Enquanto que as ações de quantos ficam presas só ao chão, um ser interno dentro da gente aspira sentido real de tudo quanto há. Face às tentações da matéria, muitos prendem laços nas argolas dos dias e dias, e somem como que por encanto na cachoeira do que virá. Nem sei o motivo claro, a não ser de fixar interesses aos chamamentos imediatos, esquecidos das perspectivas da disciplina e dos mistérios que os somos. Presa, pois, de armadilhas equipadas de iscas quase irresistíveis, a horda vende almas nos mercados da ilusão.
Tratar tema desta envergadura diante das palavras exige o mínimo de compreensão de quem diz e de quem escuta. Entretanto a ausência de respostas plausíveis, coerentes, ainda vaga feito quimeras assustadoras. Os desencantos do chão fazem disso as provas. São vidas e vidas, gerações e civilizações que passam, nos dramas da História. Ninguém que foi restou além de lembranças, obras criativas, e dos ensinos que deixaram. Grandes nomes de feitos magistrais. Igualmente, apenas isto, registros de memória e desejos largados nas estradas, vidas a fora.
Futuro bom é hoje, esta hora, a todo instante, ocasião de revelar por que viemos, e transformar rotinas de sacrifício em missão evolutiva, até cruzar a fronteira dos destinos, nessa viagem de achar a resposta e despertar o nosso o ser definitivo no coração, morada dos sentimentos verdadeiros.
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