29 agosto 2020
Nascemos para vencer – por José Luís Lira (*)
27 agosto 2020
A imagem centenária da Imperatriz e Padroeira de Crato
SÍTIO DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICIPIO DE CRATO PODERÁ DESPARECER
PS em 27 de agosto de 2020:
O Sr. Fernando Callou, enviou-nos a mensagem abaixo:
Crato, 26/08/2020.
FERNANDO CALLOU".
Sacerdotes católicos que ficaram no imaginário popular do Cariri
“Evangelizou mais com seu desprendimento das coisas materiais, sua vida de oração, adoração e contemplação; pelo seu testemunho de vida, do que mesmo pelas pregações, embora nunca deixasse de fazer as homilias por mais simples que fosse. A tônica de suas pregações era sempre o amor, a partilha, a vida de santidade. Sua metodologia era a do perdão. Pregava um Deus Pai amoroso, misericordioso. Nunca julgava nem condenava ninguém, pelo contrário incentivava e conduzia à conversão”.
“Além do Sagrado Coração de Jesus, era devotíssimo de Maria Santíssima, de Santa Teresinha do Menino Jesus e de São Geraldo”.
Texto e postagem de Armando Lopes Rafael
23 agosto 2020
Sacerdotes Católicosque ficaram no imaginário popular do Cariri
Texto e postagem de Armando Lopes Rafael
A Crônica do Domingo

“Creio que, para mim, foi uma graça de Deus o fato de que o Rio de Janeiro estivesse coberto de névoa quando chegamos, pois é possível que o panorama da Guanabara, à luz de um belo dia de sol, de tal maneira me deslumbrasse, que eu não teria percebido algo de muito mais alto, que eram as almas dos brasileiros que nos acolhiam e o dever que isso significava para mim.”
(Excertos de matéria publicada no Face Book Pró Monarquia)
22 agosto 2020
As artimanhas do Destino - Por: Emerson Monteiro
Destino vem ser isto, resultado e consequência do andar na caminhada espiritual na matéria, quando temos de encarar os frutos do que plantarmos no viver das tantas vidas. Quem planta espinhos colhe espinhos. Quem planta flores colher flores. Persistirá com isto a dialética de receber o que houver semeado, valor inexpugnável da Lei Universal de justiça, poder por excelência da Natureza. Daí as palavras místicas dos profetas de que ninguém paga sem dever. De que não nos cai um cabelo da cabeça sem o consentimento de Deus.
Nisso também a certeza absoluta do mais justo e da sabedoria face a condução dos acontecimentos através das razões de que ainda carecemos de nos aprimorar no correr da geração, motivo de virmos e voltarmos tantas vezes quanto necessário seja de obter a Salvação deste mundo ilusório. Essas as tramas do Destino, ao seu modo, que estabelecem os trilhos e as horas a quem quer que exista, de leigos a experientes atores, nós humanos.
As oportunidades, por isso, significam lições da Evolução. Nas tentativas, entre erros e acertos, transcorre o tempo no fluir de objetos e criaturas. Nada anda fora da ordem. Os que resistem aos valores dessa Verdade apenas buscam conhecer melhor jeito de expressar a necessidade do que vivem. Pouco importa que aceitem e pratiquem tais conhecimentos, vez que somos meros coadjuvantes de uma história monumental.
Sacerdotes católicos que ficaram no imaginário popular do Cariri
Texto e postagem: Armando Lopes Rafael
A arte de ser pai – por José Luís Lira (*)
20 agosto 2020
O valor infinito de uma só pessoa - Por: Emerson Monteiro
Antes de quaisquer avaliações filosóficas, lembrar de que nada ou quase nada já se saber do poder que nos deu origem, da fonte maravilhosa que nos trouxe até aqui nesse movimento incessante de viver. E andamos nos astros a pisar, quais na música, distraídos, feitos feras indomadas. Caminhamos nas estrelas do Infinito quando ainda nem almas sabemos ser, no entanto agindo sem cessar graças à exatidão matemática do equipamento biológico que somos.
Daí, graças a tudo que possuímos ao nascer, valemos tanto e tão pouco. Trabalhamos os dias nas nossas ações feitos aprendizes de nós mesmos, por vezes até sendo incompatíveis diante do tanto da perfeição que movimentamos, porém esse poder de extrema perfeição que o somos nem sempre vimos de merecer o suficiente o quanto temos condições de produzir.
Jogados, pois, num tabuleiro de liberdade sem fim, agimos ao sabor da nossa vontade e traçamos planos e metas na viagem cósmica dos dias sucessivos. Parar e admitir que estejamos em processo evolutivo quase nunca significa grande coisa às mãos desses anjos de metal em que nos transformamos ao sabor das contradições humanas.
Fica evidente, contudo, que há nítido significado nesse mecanismo de viver, de elaborar a herança que viemos buscar. Longe maiores esforços, qualquer um há que admitir a importância de ocupar corpos tão refinados e possuir a chance de conduzir o barco individual aos mares abertos de sabedoria, criatividade e progresso. É nisso que implica o valor da existência pessoal, conquanto não somos, pois, apenas meros joguetes nas ondas dos céus
Persiste imensa responsabilidade no investimento da Natureza que carregamos conosco e haveremos de responder com exatidão pelo destino do que realizemos ou deixemos de realizar.
19 agosto 2020
Filme do cratense Jackson Bantim atinge 66 mil visualizações no You Tube
Carlos Rafael Dias
Sou do tempo em que se assistia filmes, notadamente, em tela grande, no aconchego indefectível do escurinho das salas de cinema.
Na minha infância, tinham três cinemas em Crato, na emblemática e
cinematográfica região do Cariri Cearense: Cine Cassino, na praça Siqueira
Campos; Cine Moderno, no final do Calçadão da rua José Alencar, e o Cine da
Rádio Educadora, no bairro do Pimenta. Ia para todos, assiduamente, onde
assisti grandes clássicos da sétima arte, como Paixão de Cristo, Marcelino Pão
e Vinho, Ben-Hur, Os Dez Mandamentos, Help! (dos Beatles) e muitos filmes do
cinema tupiniquim, com destaque para a obra de Amácio Mazzaropi, que eu
adorava.
Ainda na adolescência, os cinemas cratenses fecharam todos, vitimados
pela popularização da TV e, depois, pelo aparecimento do videocassete. Mas a minha paixão pelo cinema tradicional
nunca arrefeceu.
Por essas épocas, fiquei sabendo que minha cidade, tal como a
Cataguases de Humberto Mauro, tinha uma tradição na produção de filmes. Soube
de tudo isso quando conheci Jackson de Oliveira Bantim, o Bola, no bojo dos
movimentos artísticos que se desenrolaram no Cariri no final dos anos 1970 e
início dos oitenta.
Soube dos filmes feitos pela rapaziada do Grupo de Arte Por Exemplo,
depois transformado no Movimento Nação Cariri: Rosemberg Cariry, Jefferson
Júnior, Luiz Carlos Salatiel, José Roberto França, Luiz José dos Santos,
Emerson Monteiro e o próprio Bola, dentre outros, que seguiam a estética do
Cinema Novo misturada com a Nouvelle Vague francesa.
Filmes documentários e de ficção, como A profana comédia, Terra
ardente, Patativa o poeta do povo,
Músicos camponeses, Dona Ciça do Barro Cru e O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto
foram algumas das películas rodadas na região.
Bola Bantim, juntamente com Rosemberg Cariry, foi um desses cineastas
que mantiveram essa tradição. Rosemberg, hoje um nome de destaque no cenário cinematográfico
nacional, e Bola militando, com todas as dificuldades interpostas, no cenário
nativo.
Entretanto, essa diferença de compasso territorial não tem sido um
obstáculo para que Bola Bantim seja um cineasta, assim como Rosemberg , de um
grande público e de uma grande obra.
Graças às novas mídias digitais, Bola vem conseguindo a proeza de ser
universal e de massa. O seu filme As sete almas vaqueiras, de 2008, atingiu, na data desta postagem, a
significativa marca de 66 mil acessos no You Tube.
Um marco para ser celebrado e para servir de estímulo aos novos
cineastas e videomakers que se estão iniciando nesta seara árida, porém mágica
da cinematografia.
Parabéns, Jackson “Bola” Bantim.
15 agosto 2020
A origem da invocação de Nossa Senhora da Boa Viagem
Neste dia 15 de agosto, centenas de cidades brasileiras festejam suas Padroeiras, veneradas sob diversas invocações. Uma delas é a Nossa Senhora da Boa Viagem.
(Fonte: Gaudium Press)
14 agosto 2020
Morre um Príncipe brasileiro
Quinze de Agosto – por José Luís Lira (*)
Os degraus da condição humana - Por: Emerson Monteiro
Prudente nos raciocínios, a levar em conta valores místicos, existe um infinito de perguntas e outro infinito de respostas que justificam os lugares que preenchemos na vida social e nos relacionamentos conosco e com os demais. Há quem viva relativamente bem diante dos desafios da sobrevivência. Outros, no entanto, padecem horrores mediante o dever da existência. Cabe de tudo no caldo das vidas. Desde brisas de bem-estar a purgatórios de marcas profundas e sofrimentos sem conta visível.
Que dizer senão admitir a presença dos poderes maiores de uma Inteligência Suprema? Fugir a que esconderijo da Verdade, conquanto essa alternativa jamais perduraria durante todo tempo?... Se Deus não existisse seria necessário inventá-lo, no dizer de Voltaire. Em sendo, pois, ponto pacífico, sobra apenas respeitar as leis que promovem a humana condição, contudo persistem os níveis tais da nossa presença diante do mundo. Por dever de obediência, atitude coerente, cabe-nos adotar a norma de sabedoria de compreender as justas razões de colhermos o que plantamos, se não agora, numa existência outra, nalgum lugar no tempo das causas eternas.
Isto, igualmente, indica que devemos lembrar os semelhantes sob a ótica de instrumentos de nossa evolução, a quem cabe ocasião de obter méritos de evoluir em humanidade, uns junto dos outros, sinfonia natural de nossa felicidade coletiva.
Morre Dr. Geraldo Menezes Barbosa – um cratense ilustre, o maior cronista do Ceará
13 agosto 2020
3 – Sacerdotes católicos que ficaram no imaginário popular do Cariri
“Padre Francisco Pinkowski era um padre virtuoso, um autêntico apóstolo do bem, devoto de Nossa Senhora Auxiliadora e de Dom Bosco. Durante sua existência apresentou características marcantes, dentro as quais destacamos: profundo amor pelas vocações; zelo sacerdotal pelas almas, demonstrado no ministério das confissões, principalmente aos enfermos; coração aberto aos pobres. Jamais um necessitado que o procurasse, dele se afastava de mãos vazias; coração sempre inclinado ao perdão, nunca guardando rancor de ninguém”.
12 agosto 2020
O justo fruto das nossas ações - Por: Emerson Monteiro
O ímpio recebe pagamentos enganosos, mas quem semeia a justiça colhe segura recompensa. Provérbios 11:18
Ao chegar da escola, ainda contrariada por causa de alguma ação das colegas, tratava de procurar a avó na busca de conforto. E mais de uma vez ouviu essa história que gravaria pela vida afora:
Próximo de um vilarejo distante morava pedinte que, vez em quando, vinha ali a mendigar o sustento. Sempre que recebia qualquer auxílio que fosse, repetia agradecido: - Quem bem fizer pra si é. Quem mal fizer pra si é também. – Nisso, percorria as casas e depois regressava aonde vivia sozinho num casebre no meio da mata. Assim passavam os dias e se alimentava do que lhe dessem por donativo.
Mas havia uma pessoa na vila que teimava duvidar do que dizia o velho senhor ao receber os mantimentos. Com isto, resolveu demonstrar o contrário do que com tanto gosto ele afirmava. Certa feita pegou uns pães e neles aplicou forte dose de veneno. Tão logo ouvira o petitório do homem, cuidou de oferecer de esmola os pães envenenados.
..
Há pouco vindo da povoação, o ancião escutou, desde a mata, gritos aflitos de criança. Eram dois garotos que tinham se perdido nas imediações. Correu na direção dos gritos e trouxe os garotos até seu humilde casebre. Daí quis saber de quem se tratavam. Para surpresa, eram filhos da dita senhora que naquele mesmo dia oferecera os pães adulterados.
Alegre por saber pertencerem a família sua conhecida, o homem acalmaria as crianças fatigadas e lhes ofereceria alguma refeição, cabendo, então, por fatalidade, exatamente os pães que recebera da mãe deles. Pediu que ficassem aguardando, enquanto voltou à vila e trouxe consigo a senhora já feliz de localizar os filhos. No entanto, qual não foi o desgosto de acha-los exangues, vítimas fatais do que armara na intenção de provar a inexatidão do que o pedinte tanto afirmava: Quem bem fizer pra si é. Quem mal fizer pra si é também.
2 - Sacerdotes católicos que ficaram no imaginário popular do Cariri
11 agosto 2020
1 - Sacerdotes Católicos que ficaram no imaginário popular do Cariri
Padre Lourenço Vicente Enrile
Sobre o Padre Enrile assim registra o “Álbum do Seminário de Crato” (*)
“Trabalhava sem tréguas, durante o dia, e, à noite quando todos dormiam, ainda vigiando, percorria o dormitório e mais compartimentos da casa, não deixando de consagrar algum tempo ao estudo.
“Os primeiros albores da madrugada, como determinavam as regras da Congregação, já o encontravam no cumprimento do dever.
“Padre Enrile era um modelo de sacerdote católico, que reunia aos vastos conhecimentos de que era possuidor uma piedade sólida, haurida em Paris na Casa Mãe dos Lazaristas. Manejava a língua portuguesa com rara facilidade, de modo que prendia a atenção de todos quando proferia seus memoráveis sermões. À capela do Seminário, em meio de grande massa popular, afluía, ainda, o que o Crato tinha de intelectual naquele tempo, para ouvir a palavra fácil e erudita do Padre Enrile”.
“Em todos os misteres do sacerdócio, era o Padre Enrile exato e admirável. Edificava o povo, quando após os trabalhos do Seminário, saía em busca dos moribundos levando-lhes o pão dos anjos e o conforto de sua palavra cheia de unção”.
“Quando do seu falecimento, a população em peso acorreu ao Seminário e de todos os olhos caiam lágrimas a fio, e todos os lábios ciciavam preces pelo repouso da alma do prateado morto”. “Jamais se assistira (até aquela data) em Crato a enterro tão concorrido e a morte tão chorada” ...
Texto e postagem de Armando Lopes Rafael
Referências Bibliográficas
(*) LEMOS, Padre Emygdio. Albvm Historico do Seminário do Crato–1875-1925. Typ. Revista dos Tribunaes. Rio de Janeiro, 1925. Páginas 51/54.
10 agosto 2020
“As Histórias do Cariri – Fatos e Personagens”
“Coisas da República”: O desgaste do nosso Poder Judiciário
(Postado por Armando Lopes Rafael)
As mentiras da República – por Armando Lopes Rafael
Deodoro, então, soube que o novo Ministro-Chefe seria Gaspar Silveira Martins, seu desafeto – os dois tinham disputado o amor da mesma mulher na juventude, e viraram rivais para o resto da vida. “Aí já é demais”, Deodoro talvez tenha pensado. O fato é que isso levou Deodoro, que até então não via o Brasil sem a monarquia, a derrubar Pedro II e instituir um governo provisório. Estava proclamada a República. Graças a uma rivalidade romântica”. (*)
Seria longo citar os logros e aleivosias que se sucederam ao longo desta República em 130 anos da sua existência. Mesmo nos dias atuais, basta ler o que se publica nas mídias, para sentir os fracassos e insucessos das ações republicanas tupiniquins.
(*) https://super.abril.com.br/blog/contaoutra/uma-mentira-e-uma-rixa-amorosa-levaram-a-proclamacao-da-republica/