Diversos abrigos escondidos nas pessoas vagam decerto soltos nas prateleiras do mundo em gestos de papel, de sinais expostos ao vento do desaparecimento, convites ao sentido de procurar o sentido nos objetos e nos corpos em constante movimento. Eles, os pensantes humanos, nós, enfim, trocam de postos a todo dia, insetos fervilhantes nas letras em ação. Novecentos e sessenta e tantos suspiros viraram nisso literatura atirada nas calçadas do firmamento, e as perguntas continuam persistentes. Umas indagam da razão de estar aqui; outras o valor do perdão; as dores do espanto aberto dos corações enamorados; as nuvens que circulavam o sentimento dos poetas e dos heróis nas lendas; os vastos campos da compreensão que pedem maiores interrogações face ao desamor que circula nos presídios e nas fugas da culpa; por isso além de querer contar e levar adiante o impulso das gestas, vem daí alvoreceres dos poucos esquecidos deixados fora da sorte que ainda impera na força do pensamento a vencer as visões fantasmagóricas da ignorância. Ampliar nalgum lugar a consciência em atitudes de purificação dos seres que abrem os olhos pouco a pouco à visão do Paraíso.
11 agosto 2018
Amplidão - Por: Emerson Monteiro
Diversos abrigos escondidos nas pessoas vagam decerto soltos nas prateleiras do mundo em gestos de papel, de sinais expostos ao vento do desaparecimento, convites ao sentido de procurar o sentido nos objetos e nos corpos em constante movimento. Eles, os pensantes humanos, nós, enfim, trocam de postos a todo dia, insetos fervilhantes nas letras em ação. Novecentos e sessenta e tantos suspiros viraram nisso literatura atirada nas calçadas do firmamento, e as perguntas continuam persistentes. Umas indagam da razão de estar aqui; outras o valor do perdão; as dores do espanto aberto dos corações enamorados; as nuvens que circulavam o sentimento dos poetas e dos heróis nas lendas; os vastos campos da compreensão que pedem maiores interrogações face ao desamor que circula nos presídios e nas fugas da culpa; por isso além de querer contar e levar adiante o impulso das gestas, vem daí alvoreceres dos poucos esquecidos deixados fora da sorte que ainda impera na força do pensamento a vencer as visões fantasmagóricas da ignorância. Ampliar nalgum lugar a consciência em atitudes de purificação dos seres que abrem os olhos pouco a pouco à visão do Paraíso.
A pátria da libertação - Por: Emerson Monteiro
Bom, falar de conquistar o coração... O que é? Que é o coração de conquistar? Sede essencial dos valores desta vida, tem no entanto explicação noutros níveis de consciência. Além da carne existe uma vida que continua quando esta daqui termina. É o túnel de chegar a esse território novo da libertação depois da matéria; é o coração. Espécie de passagem secreta, ele conduzirá a Deus.
A rendição ao equilíbrio do Universo tem ali o instrumento da sua realidade, isto na essência, o Ser real da criatura. Sol de luminosidade intensa, permite a transformação dos solitários animais de existência ocasional em fonte perpétua e júbilo. Isto enquanto acontece a aceitação definitiva da verdade, marca indelével da paz. São, por isso, muitas luas no céu, fogueiras mil e esforços contínuos de aceitação até galgar a percepção que aspirava.
Deixar de lados todos os chamamentos que dispersavam a visão tão só nos apelos deste mundo, à busca do setor próprio da alma da gente. Pois exatamente nesse princípio que vem de ser compreendido é que habita o coração qual sentimento, gosto de viver com arte o Amor.
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