Mas nem é disso que quero tratar, não. Quero passear pela memória e descobrir alguns instrumentos de tranquilidade no que aí se fala, aí se faz. Aceitar mesmo as contradições tais dos fatores de aprendizado, máxime face às leis que a tudo regem, nada fora do lugar, longe de cair um cabelo da cabeça da gente sem o consentimento do Poder. Admitir que sempre haverá situações e desafios a superar, porquanto vivemos de aprender, de revelar no íntimo os mistérios da Criação através dos aprendizados, até chegar na Sabedoria plena. O mais descompassa, desmancha no coro dos contentes, alimenta querelas e preocupações. Disso jamais vêm bons frutos.
Aceitação desses limites da capacidade no desvendar as razões de estarmos aqui diante do Infinito, heróis da Salvação, seres inteligentes e sal da Terra. - Se perder o sabor, com que se irá salgar? – indaga Jesus. Usufruir do potencial do sonho de amar e amar muito, ao nível das dimensões do sabor da Consciência.
Conciliar consigo, com os outros e com o Universo, eis a missão. Abraçar a sorte dos eleitos, dos senhores das almas e dos sentimentos, sobreviventes e peregrinos das estrelas. O que de melhor existirá no espaço das eras e dos signos, matemática das esferas, viajores da luminosidade, espécies imbatíveis dos destinos e das bênçãos. Seguem seus autores a sorte dos voos descomunais rumo da perfeição nos céus, pássaros das alturas e luzes em forma de ciência. Um tudo no ser da verdade, o que bem resume a realização em movimento por meio do mínimo ora que significamos.