Encontro um conhecido no centro de Crato. Ele – em tom provocativo – pergunta-me:
-- O que os monarquistas acham da morte daquela vereadora do PSOL do Rio de Janeiro?
Informo que o Instituto Cultural Dona Isabel I – A Redentora, divulgou a nota abaixo.
Ela representa o sentimento de todos os monarquistas brasileiros sobre este lamentável assassinato.
Armando Lopes Rafael
Escolhe, pois, a vida.
Deuteronômio, 30:19.
A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar.
Rev. Martin Luther King Jr.
Recebemos com indignação, lídima revolta e assombro a notícia da morte da Vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), bem assim a do motorista Anderson Pedro Gomes.
Negra e militante da defesa dos Direitos Humanos, Marielle Franco tinha 38 anos, uma filha e toda uma vida dedicada aos direitos dos povos marginalizados do Rio de Janeiro.
Socióloga formada pela PUC-Rio, Marielle era uma neoabolicionista prática, mais que teórica, e despontava na política carioca, sendo uma promessa para o Brasil.
No mais estrito espírito isabelino e isabelista, rogamos ao Senhor da Vida que essas mortes não fiquem impunes e que renovem em todos nós o ânimo pela luta contra os “podres poderes” de que fala o artista. Que a Segunda Abolição, da qual a vereadora-socióloga-militante era um dos maiores símbolos, não tarde a chegar neste assolado País.
Brasília, 15 de março de 2018.
Bruno da Silva Antunes de Cerqueira
Presidente
João Pedro de Saboia Bandeira de Mello Filho
Vice-Presidente