Como descrever, pois, o que acontece dentro dessa casca das almas que vagam na Eternidade sem fim? Sóis acesos nos olhos da distância longa, inevitável, lá bem no centro do Universo quando histórias preenchem o tempo de estar vivo e ser. Marchas solenes e exércitos que conhecem todas as batalhas de muitos e desconhecidos territórios.
Que lógica de explicação a isso de preencher o sentido das presenças envolvas de dúvidas e mistérios? Que, além disso, onde habitariam as antigas consciências nos apuros, supremas indagações de porquês e por quês? Quiséssemos admitir o quanto percorrer até chegar na paz tão esperada e teríamos de aceitar de bom grado o gosto travoso das surpresas, nós que nos achamos prudentes e civilizados, bizarros e heróis.
Mentes e corações assim entrelaçados na aventura de sobreviver aos prazeres do chão insólito, tornamo-nos meros audazes conquistadores de fama mergulhados no rio das emoções, afoitos convertidos das entregas em nome do gosto de aproveitar viver. São eles, somos nós, que existimos nos desertos de velhos sábios, de credos e flores virgens. Caberá, portanto, só amar, sobretudo, querer amar e plantar felicidade hoje e sempre.
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