Prezado Dr. Rommel Bezerra Tavares:
Saudações,
Desculpe-me não quero tomar seu tempo precioso, apenas desejo desabafar. Fico revoltado quando ouço alguns beócios quererem estimular, com pensamento agravante, dizendo asnice que praticamente magoou-me com suas tolices irreversíveis, fazendo perguntas irrelevantes e idiotas. Creio que tudo que se diz deve ter uma resposta satisfatória a altura, quanto mais praticada por uma pessoa ignara que se diz ter estudado em Salvador, mas ao que tudo indica ele se aperfeiçoou bem no berimbau, instrumento composto de uma só corda. Isto é terrível, quando aparece um toleirão qualquer que deseja tirar onda comigo com provocação, querendo manchar a minha consciência.
Talvez ele não saiba o que eu passei e o que sofri neste período conturbador da Petrobrás. Não fui bem compreendido por aquela gente. Naquele campo maldoso que era composto por elementos que não sabiam separar o joio do trigo. Não suportavam a minha presença nesta areia movediça que se diziam honestos e perspicazes, mas não sabiam caminhar em areia movediça. Às vezes, tive de suportar as diabruras neste diapasão de tristeza, mas tive a coragem de enfrentar as barreiras tempestuosas que haviam contra mim.
Levaram-me para discórdia. Muitas vezes não tive controle emocional, mas tolerava as suas injustiças e o desejo de conseguir com trabalho digno e honesto com o fito de favorecer a minha velhice.
Talvez, essa gente não sabia o que dizia neste período de comportamento indigesto, pois assegurava o bem estar dos outros colegas e me deixava no escanteio do desespero, dizendo palavras ocas e imprudentes no seu modo de tratar os subordinados que queriam compartilhar com o bom desenvolvimento da empresa.
Parece uma prática de desonra que havia entre mim e a Diretoria Regional em Fortaleza. Até hoje ainda sofro as consequências indignas que jogaram contra mim para que eu não suportasse o sofrimento e a intolerância, já que praticava o bullying, e certamente espalhavam conversa por este mundo de meu Deus, fazendo-me de toleirão indigesto que me desanimava e aborrecia com seu pensamento torpe de querer que eu me afastasse de qualquer maneira.
Por isso prezado amigo, fui totalmente incapacitado para dirigir o meu trabalho com dignidade e louvor.
Agora quero dizer-lhe como foi o meu princípio: fizeram tudo na surdina, longe do meu conhecimento, provas habilitacionais e a minha pessoa que ficasse de fora no caminho com curvas perigosas. Por isso consegui através de parentes amigos que o fizesse prova em Fortaleza, junto à Diretoria Regional. Fui aprovado com dignidade, mas mesmo assim ainda criaram casos irrefutáveis para que eu não assumisse o meu emprego. Fui lutador, vibrador, consegui com muita bravura assumir o cargo. Daí então surgiu o imprevisível. Todos foram contra mim com palavras injuriosas. Agora apresento alguns motivos que inventaram com palavras injuriosas pronunciadas por esses ignorantes, indignos, que deveriam estar nas margens dos rios incongruentes das desordens administrativa.
Agora dou tudo por encerrado.
Agradece o amigo
Pedro Esmeraldo.