Estamos vivendo a era do caos na política brasileira .E ainda mais estarrecedor é vivenciar o nosso Judiciário perdendo a sua credibilidade, quando na verdade, este órgão máximo da justiça, deveria defender a Constituição Federal, enveredar por outros caminhos. E a cada dia, a mídia vem mostrando que a postura deste órgão é de estar se contaminando dentro deste "mar de lama" que se tornou o executivo e legislativo brasileiro.É lamentável o nível em que se encontra nossos órgãos supremos, que deles deveriam demandar orientações e diretrizes de uma forma democrática para uma efetivação da cidadania plena de todo brasileiro. E no momento em que uma instituição como o STF perde o controle de sua gestao, o país entra em colapso. Como diz o adovogado Jorge André Irion, no momento em que a justiça morre, as leis
ficam órfãs e perdem suas principais características que são a abstração e a
generalidade. A partir daí, elas já não terão mais o condão de obrigar toda a
população à qual são dirigidas. E neste momento, não há outro caminho que não o
da DESOBEDIÊNCIA CIVIL.
Para que façamos uma boa reflexão , posto abaixo uma bela fábula. Boa Leitura.
Inocente ou culpado?
Ele se livrou da armação

O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência. Disse o juiz:
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você pegará um dos papéis e aquele que você escolher será o seu veredicto.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis com a palavra CULPADO, fazendo assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo a armação, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude. E o homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse:
- Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.
Autor desconhecido