Bom, mas o que nos significa responder aos tais enigmas e contradições dos que fazem uma nação aceitar de braços cruzados as oportunidades valiosas dos turnos eleitorais e oferecer cheques em branco aos velhos fregueses da coisa pública, num total desconhecimento do que seja democracia e o valor do voto? Isso que se repete desde que o Brasil é república. Esperar de quem, vez que o direito de escolha é conquista da grande população?
Seriedades mil exigem a seleção das lideranças no transcorrer da história. Exemplos sobram de desmandos praticados e de quem responderá friamente nas barras dos tribunais. O que parecia tão simples, a escolha dos estadistas de valor e lançá-los ao comando das massas, depois de séculos acrescenta muito pouco em termos de aprimoramento das instituições democráticas.
No entanto, o tempo reclama atitudes mínimas de coerência do cidadão para consigo próprio. Buscar o exercício da responsabilidade no trato das seleções, que seja o princípio de grandes transformações com vistas ao futuro da cidadania, sobretudo nas mãos dos eleitores e partidos políticos.