A imprensa
não tem finalidade meramente informativa. Ela possui, também, uma
função cultural e até educacional. Alguns órgãos da mídia, felizmente,
vêm cumprindo, entre nós, esse papel. Seja restabelecendo a verdade dos
fatos; seja divulgando noções da história. A imprensa – chamada de
quarto poder – é um serviço de utilidade pública. O jornalista é um
formador de opinião. Assim, sua responsabilidade não se limita a
descrever o que se passa na sociedade. Ele tem o dever de contribuir
para melhorá-la.

Dito isto, utilizo este artigo para fazer uma homenagem à revista Veja,
a qual, ao longo de quase 50 anos, vem cumprindo o papel da verdadeira
imprensa. Veja se opôs ao regime autoritário militar (entre o final da
década 60 a meados da década 80); foi responsável pela divulgação da
entrevista com Pedro Collor (que resultou na queda do governo corrupto do presidente Fernando Collor); Veja foi quem primeiro teve a coragem de mostrar aos brasileiros os descalabros das administrações lulopetistas,
que resultaram na quebra financeira das contas pública no Brasil, hoje
uma republiqueta desmoralizada ante o concerto das nações mercê dos
desastres perpetrados por Lula e Dilma.
Veja divulgou longa matéria, que obteve imensa repercussão, sobre o legado deixado pelo Imperador Dom Pedro II para a tradição democrática no Brasil. Dom Pedro II, mesmo
depois de 125 anos da sua morte, ainda é apontado como uma
personalidade exemplar na arte de bem governar, na defesa da liberdade
de expressão, na tolerância e no amor pelo saber. Graças a sua visão de
Estadista, o Brasil mereceu – em pleno século XIX - o respeito das
demais nações do mundo que o admiravam por sua cultura privilegiada e o
preparo que possuía para o exercício do poder. Que falta faz Dom Pedro II ao Brasil dos medíocres dias de hoje...

Veja também publicou impactante matéria sobre a farsa existente na imagem que é divulgada de Che Guevara: a de um guerrilheiro altruísta.
Veja mostrou a face real do “Che”: um sanguinário que se comprazia em
presenciar mortes por fuzilamentos; um homem imundo, que não gostava de
tomar banho e carregava um cheiro de suor nauseabundo. Um assassino
frio, calculista e traiçoeiro. Che Guevara foi, assim, jogado no lixo da
história para onde já foram descartadas figuras como Lênin, Fidel
Castro, Stalin e Mao Tse Tung.
Outras matérias corajosas – divulgadas por Veja – foi sobre o destino que aguardava a Venezuela sob o governo incompetente e irresponsável de Hugo Chávez, sucedido por Nicolás Maduro.
Hoje o mundo inteiro sabe que a Venezuela foi destruída de forma pior
do que fizeram com o Brasil. Na Venezuela de hoje impera a fome,
escancara-se a derrocada econômica, além de ter sido lá implantada uma
ditadura arcaica, inspirada no modelo cubano.
É por isso que a esquerda troglodita brasileira alimenta um ódio mortal a Veja. A verdade, a crítica e a vigilância constante sempre desagradam os governantes de plantão. A revista Veja
é um exemplo desta realidade, com o acréscimo de que tem uma linha
editorial que pensa na modernidade, detonando as ideias que queriam
engessar o Brasil porque tentaram impor uma visão-de-mundo unilateral,
monoliticamente construídas sob o prisma meramente ideológico,
suprimindo a liberdade de expressão, mantendo a mídia sob o controle
daqueles que institucionalizaram a propina; destruíram as empresas
estatais e oficializaram o mensalão e o petrolão...
