
Esta cidade que foi intitulada como “cidade da cultura” e ao mesmo tempo presencia um dos seus mestres da cultura, fazer campanhas solidárias tanto para seu sustento como para a propagação da sua arte. Cidade celeiro da cultura, que muito pouco valoriza o Encontro Elói Teles de Cultura na Expocrato, que muito pouco tem patrocinado eventos culturais e esportivos.
Já se passaram vários anos e o nosso município passa seu aniversário quase no anonimato. E este descaso surge no seu dia-a dia, na falta de medicamentos para a população de baixa renda, na precariedade do funcionamento de seus postos de saúde, nos indicadores de desempenho acadêmicos de algumas escolas, na qualidade da água servida a seus moradores, na qualidade do saneamento básico quase inexistente, etc. .Enfim alguns dos serviços essenciais, de responsabilidade do poder público vem funcionando de maneira muito precária. Um exemplo real de um dos serviços essenciais, vividos por uma pessoa da minha família, foi receber a prescrição de uma medicação, em um pedaço de papel borrão, por falta de receituário em dos Postos de Saúde.
Para todos nós cratenses que ainda acreditamos que o nosso município pode e deve renascer das cinzas, uma mitologia Fênix, precisamos rever nossas escolhas. E distinguir realmente quem tem o querer e a competência de um verdadeiro líder para ser um bom gestor seja no executivo ou legislativo. Fazer escolhas sem “paixão partidária por siglas”, por amizades, venda e compra de votos, por prestação de favores.
É lamentável e triste ouvir muitas pessoas dizendo que o Crato “ não tem sorte”, “não tem jeito”, etc... Cabe a nós cidadãos cratenses revertermos este marasmo em que se encontra nosso município. De voltarmos a ter orgulho de ter nascido em um município abençoado por Deus, rico na sua infinita natureza, de mil possibilidades de propiciar uma qualidade de vida razoável para todos os seus munícipes.
Foto: Pachely Jamacaru
Sou teu filho e ao teu calor.... Cresci, amei, sonhei, vivi.