
As tensões da corrida eleitoral e a recuperação da economia dos Estados Unidos, que estimula a fuga de dólares de países emergentes como o Brasil, estão pressionando o câmbio. O governo, no entanto, alega que os fatores externos estão influenciando muito mais a cotação que a situação interna da política e da economia. No início da semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, atribuiu a instabilidade no mercado financeiro ao quadro internacional. Segundo ele, nas últimas semanas tem havido volatilidade maior por causa da perspectiva de aumento da taxa de juros a partir de 2015 pelo Federal Reserve, Banco Central norte-americano, e de turbulências internas em vários países.
Ao comentar o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado na última segunda-feira (29), o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, disse que a intensidade do repasse da variação da moeda norte-americana para a inflação é bem menor do que há dez anos. Para ele, o baixo crescimento da economia pode conter o efeito da alta do câmbio sobre os preços internos.
Agência Brasil
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