07 setembro 2013
Fotos do Desfile de 7 de Setembro ( Marcos Carvalho e Raimundo Bezerra Filho )
Publicamos agora, algumas fotos dos desfiles de 7 de Setembro hoje na cidade do Crato. As fotos são do repórter Marcos Carvalho, e do vice-prefeito do Crato, Raimundo Bezerra Filho
Fonte: Marcos Carvalho e Raimundo Bezerra Filho
7 de setembro: em Juazeiro do Norte povo sai às ruas e faz grande protesto
(Matéria do site do jornal “O Estado de S.Paulo”)
Juazeiro do Norte, Ceará: Houve confronto violento entre manifestantes e policiais militares e guardas civis durante o desfile de 7 de Setembro, na Avenida Castelo Branco, em Juazeiro do Norte, a 540 quilômetros de Fortaleza. Os manifestantes forçaram participar do desfile e foram barrados pela Polícia Militar e a Guarda Municipal. Para dispersar os protestantes, a PM lançou bombas de gás. Em revide, cerca de 100 manifestantes queimaram papéis e vassouras na Avenida Castelo Branco e jogaram objetos contra os policiais. Depois de algumas pessoas serem feridas, o protesto foi liberado. O grupo passou pelo palanque central e durante três minutos gritou palavras de ordem contra o presidente da Câmara Municipal, Antônio de Lunga (PSC) pelo escândalo da vassoura. O Ministério Público investiga a compra considerada exagerada de material de limpeza pela Câmara. (Lauriberto Braga)
Em outras partes do Brasil o povo voltou às ruas e manifestações de protesto têm clima tenso em diferentes cidades
Alagoas: em Maceió, o desfile cívico em homenagem ao 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, foi interrompido, na manhã deste sábado, após manifestantes que participavam do Grito dos Excluídos invadirem a avenida onde acontecia a programação oficial. Sem conseguir negociar com os manifestantes, que seguiam em direção ao palanque onde estavam as autoridades, os organizadores anteciparam o fim do desfile. O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), precisou sair as pressas escoltado pela guarda do Palácio.
Rio de Janeiro: Manifestantes do grupo Black Blocs rasgaram e atearam fogo na bandeira do Estado do Rio de Janeiro e tiraram a bandeira do Brasil localizadas no Monumento a Zumbi, na Avenida Presidente Vargas, próxima ao terreirão do samba (ver foto abaixo). No lugar, uma bandeira preta foi hasteada no local.
Protestos no Rio de Janeiro
Brasília: PM reduz para 10 mil número de manifestantes em Marcha em Brasília. Polícia havia dito que 40 mil protestaram na capital. Grupo em frente ao Congresso foi contido com spray de pimenta. Por volta de 13h15, um grupo de manifestantes que subia a Esplanada dos Ministérios rumo ao Estádio Mané Garrincha tentou invadir a sede da TV Globo, que fica na Avenida W-3. Alguns jogaram pedras na direção do estacionamento da TV, mas foram contidos pela PM, que usou bombas de gás e spray de pimentas. Algumas pessoas se dirigiram então até uma concessionária de veículos, que teve vidros quebrados.
Rosemberg Cariry - Por: Emerson Monteiro
Primeiros dias de
setembro de 2013, na terça-feira 03, reencontrei o cineasta caririense
Rosemberg Cariry. Desde a década de 1970 que privamos de uma aproximação
amistosa, ambos seguindo estradas que perpassam o Sertão, na busca de
simbolizar a pátria comum por meio dos bens artísticos, ele, no cinema, segunda
natureza da alma e instrumento de conhecer o mundo. Eu, nas palavras, esforço
inglório de conter a voragem corrosiva dos tempos. Palavras e fotografias. E
destas, uma nos reuniu através do filme Patativa
do Assaré, Ave Poesia, cujo cartaz ilustro com fotografia do bardo
assareense.
Nessa oportunidade,
fomos até o Sítio Caldeirão, do Beato Zé Lourenço, área que pertence à
municipalidade cratense e onde a secretária de Cultura Dane de Jane quer
desenvolver empreendimentos voltados à história do lugar, ponto de destaque e
valia do século XX, por significar o palco de famosa experiência coletiva rural
pesquisada ainda hoje.
Através de excursão
dos alunos do Curso de Comunicação da Universidade Federal do Cariri, nos
deslocamos àquela região do município e vimos de perto suas potencialidades
turísticas, dentre outras.
Minha intenção atual,
no entanto, diz respeito ao cineasta Rosemberg, que já foi Secretário de
Cultura de Crato e agora concluiu o 12.º longa metragem (Os pobres diabos) como diretor, o qual breve lançará num dos
festivais do cinema brasileiro.
Nascido em Farias
Brito, cidade vizinha a Crato, desde cedo demonstrou tendência à criação e
liderança cultural, dono de história rica em produções. No início, vivera o
universo das feiras e dos artistas populares do interior, ao lado de quem
adquiriria o conhecimento que usa na temática dos seus trabalhos.
Percorreu as artes
plásticas (desenhos, esculturas e máscaras de barro), música (composições e
canto), literatura (ensaios, poemas e contos) e cinema (curtas e longas
metragens). Graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará, exercita
a inventividade sobretudo por meio do cinema, nome de cunho internacional,
viajando pelos países a divulgar as origens nordestinas nos diversos rincões, além
de cumprir papéis destacados nos órgãos da classe cinematográfica do Brasil.
Sua Excelência, o presidiário - Por: Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP

Essa decisão decorreu da complexa interpretação se seria o Supremo Tribunal Federal ou a própria Câmara quem teria competência para cassar o mandato de deputado condenado pela Suprema Corte. No julgamento do mensalão, por cinco votos a quatro, o entendimento foi de que seria o Supremo. Esse entendimento se inverteu com os votos dos dois novos ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, que ingressaram após a primeira votação. Caberia à Câmara a cassação dos mandatos. De imediato, veio o teste com a votação do mandato de Natan Donadon e a Câmara decidiu pela manutenção.
Surpreendente mesmo foi a surpresa de todos com a manutenção do mandato. Em jogo, o resultado só poderia ser a vitória ou derrota. Perdeu a sociedade. A Câmara fez valer sua autonomia. Ainda que revoltante, aconteceu o previsível.
Nem mesmo o telhado de vidro de Renan Calheiros lhe serviu para o silêncio adequado. Ele escapou da cassação, há seis anos, pelo mesmo anonimato do voto secreto. Faltava manter um presidiário deputado; agora não falta mais.
Existem mais dúvidas do que certezas em todo esse imbróglio. O ministro Luís Roberto Barroso concedeu liminar para suspender a sessão da Câmara, exatamente ele que permitiu ao Legislativo exercer sua independência, certa ou equivocada.
Os defensores de que a cassação é prerrogativa da Câmara alegam que uma decisão judicial feriria a legitimidade concedida pelo povo ao parlamentar. Esquecem que a Constituição é escrita pelos representantes do povo e define nela as regras a que todos, indistintamente todos, estão submetidos. Mesmo o presidente da República jura seu fiel cumprimento. Ademais, estar-se-ia punindo o descumprimento à legitimidade que lhe fora outorgada pelo povo e, portanto, nada haveria de contraditório nem arbitrário.
Se a decisão da Suprema Corte de determinar a prisão não tivesse força para ser cumprida, com a suspensão dos direitos políticos, o condenado não poderia votar nem ser votado para cargo público, mas poderia modificar a própria Constituição.
Para exemplificar, supondo-se que uma pessoa esteja em estado terminal por inanição e que sua salvação dependeria de uma maçã que lhe foi doada num invólucro de vidro, sem nenhuma abertura, poderia comê-la, desde que mantivesse o recipiente intacto.
Não tem relevância a nomenclatura que receba: quando um político sofre uma condenação criminal, a perda do mandato é automática, sem nenhuma necessidade de outra formalidade, pois a prisão deve ser efetivada independente de qualquer ato da Mesa da Câmara ou de outro órgão.
Só para constar, os embargos infringentes visam a apreciação, por uma instância superior, de decisões que contenham posições jurídicas conflitantes, bastando um voto divergente e não quatro. Entretanto, parece estar em xeque o entendimento pacífico de que o Supremo seja a instância máxima da Justiça no Brasil em razão da interpretação sui generis de alguns magistrados em defesa do cabimento desse recurso na Corte.
Essa lengalenga no julgamento dos mensaleiros e de colocar deputado condenado no xadrez só reforça a teoria de que a "justiça é forte demais contra os fracos, e muito frágil perante os fortes". Apesar do prolongamento infinito do julgamento no STF, a força dos lobbies não pode se sobrepor a ponto de evitar que essa turma pague pelo que fez.
Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
Bacharel em direito
Notícias & Opiniões (Armando Lopes Rafael)
O cratense é masoquista?

A administração do prefeito Ronaldo Gomes de Matos chegou ao seu 9º mês. Quase um ano! Já é tempo de a Assessoria de Imprensa do prefeito ficar mais dinâmica e começar a divulgar as novas obras, as quais, provavelmente, a esta altura, a Prefeitura de Crato deve estar realizando... Aliás, a Assessoria de Imprensa do ex-prefeito Samuel Araripe era bem mais atuante do que a da atual administração cratense.
Reação exagerada

Diz
o dicionário – dentre outras coisas – que “masoquista é aquele que
busca o sofrimento, a humilhação, ou que neles se compraz”. A bem dizer, alguns cratenses são um tanto masoquista. Parece que gostam de ver sua cidade perder prestígio. Nos últimos anos, aos poucos, foram
transferidas repartições públicas e privadas (além de empresas) desta
cidade para outros municípios vizinhos. Esvaziaram, por assim dizer, o
Crato. Das nossas instituições importantes, restaram em Crato apenas duas: a Diocese e a URCA. Pois agora uma minoria de cratenses (sem medir as consequências do seu ato e o reflexo disso para o futuro desta cidade), começou a fazer uma nova campanha autofágica. De repente, não mais que de repente, essa minoria começou a atacar a honrada figura do bispo diocesano (na foto acima, Dom Fernando ao lado do Beato João Paulo II).
Essa minoria organizou até uma mini-passeata contra o bispo. Um dos que protestaram, ao invés de lamentar a insânia ainda
anda se gloriando da baixaria inominável, contida num cartaz exibido na pequena
passeata, com a frase: “Fora Dom Fernando, ladrão e mentiroso”. Deprimente!
Praga de bispo
Consta no imaginário popular de Sobral, que o maior benfeitor daquela modelar cidade cearense – o bispo Dom José Tupinambá da Frota, foto ao lado – um dia, amargurado com as ingratidões que sofria dos seus conterrâneos, desabafou: “Em breve morrerei, e Sobral vai passar 40 anos estagnada para dar valor a quem somente trouxe benefícios para esta cidade”.
Dom José morreu em 1959, e Sobral ficou estagnada até 1999, quando o
sobralense Ciro Gomes foi eleito governador do Ceará e aquela cidade
voltou a crescer.
Barba de molho
O maior benfeitor de Crato, seu 3º bispo, Dom Vicente de Paulo Araújo Matos (foto à direita),
foi um gigante em reivindicar e trazer melhoramentos para esta cidade.
Também ele recebeu muita ingratidão por parte de uma minoria de “linguarudos”. Era chamado de “Dom Ratão”,
uma injustiça que bradava aos céus! Com fama de ladrão, Dom Vicente morreu
paupérrimo, em 1998, há 15 anos, vivendo de um mísero salário do INSS. Quem sabe estejamos pagando (todos nós que aqui moramos) da injustiça cometida por
uma minoria contra Dom Vicente, um Sucessor dos Apóstolos, um homem bom,
mas profundamente caluniado... Já é tempo de os homens e as mulheres de
bem desta cidade exigir uma homenagem pública ao 3º bispo de Crato,
como forma de reparação. A propósito, essa nova campanha contra o atual
bispo de Crato -- na verdade é um reflexo do ódio contra a Igreja Católica e seus pastores
-- inclui usurpação de terrenos e imóveis da Diocese. Um dia os fatos virão à tona. Comprovando o
que disse Karl Marx: "A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa".
Um cratense ilustre
Cícero Sobreira de Sousa – das fileiras dos Arautos do Evangelho –, dedicou sua juventude, maturidade e agora o início da velhice a difundir a Boa Nova de Cristo
pelo mundo afora. Como missionário morou nos Estados Unidos, África do
Sul e Filipinas. Fez trabalhos no Vietnan e Venezuela. Agora, aos 67
anos de idade foi mandado por seus superiores para as Ilhas Maurício,
localizadas no oceano Índico, no “fim do mundo”. Lá, ele está
trabalhando na evangelização daquele povo como mostra a foto abaixo,
que ele gentilmente me enviou.
Haja incompetência
Pasmem: Não existe – nesta Mui Nobre e Heráldica Cidade de Frei Carlos –
um local (público ou privado) destinado a prestar informações
turísticas. Pior: sequer existe impresso um pequeno “guia turístico”
para divulgar as atrações de Crato. E vejam que a cidade possui bom
potencial para incrementar essa área. Bastaria citar en passant: o
roteiro ecológico da Chapada do Araripe, com sua flora, fauna e as
trilhas para passeios de bicicleta; os museus da cidade; a gastronomia
local, oferecida por boa rede de restaurantes; dois excelentes hotéis
nas cercanias da cidade e um bom hotel no centro; os clubes elegantes e
os pequenos balneários no sopé da Chapada; a programação noturna no
Centro Cultural do Araripe; igrejas e as praças centrais; prédios
históricos tombados; artesanato; os geotopes do Geopark Araripe;
manifestações da cultura popular; a ExpoCrato no mês de julho...
O potencial do entorno
Ressalte-se,
por oportuno, que o entorno da cidade de Crato oferece uma das melhores
atrações turísticas do interior do Nordeste. Bastaria lembrar o
gigantesco potencial de Juazeiro do Norte, centro de compras e
religiosidade popular (a 10 km de Crato), Barbalha, com o ecoturismo (20
km), Nova Olinda, com a Fundação Casa Grande (42 km), Santana do
Cariri, com o Museu de Paleontologia, Euroville e a devoção à
menina-mártir, Benigna, (53 km). Sem falar em Exu, em Pernambuco, a
Terra do Rei do Baião, a apenas 60 km, com o Museu do Gonzagão.
Proibido cochilar
A administração do prefeito Ronaldo Gomes de Matos chegou ao seu 9º mês. Quase um ano! Já é tempo de a Assessoria de Imprensa do prefeito ficar mais dinâmica e começar a divulgar as novas obras, as quais, provavelmente, a esta altura, a Prefeitura de Crato deve estar realizando... Aliás, a Assessoria de Imprensa do ex-prefeito Samuel Araripe era bem mais atuante do que a da atual administração cratense.
Reação exagerada
Embora
tenha razão para protestar, foi exagerada a reação da presidente Dilma
Rousseff sobre a espionagem norte-americana “descoberta” dias atrás.
Ora, qualquer pessoa medianamente informada sabe que os Estados Unidos
espionam o mundo todo, desde as ilhas Maurício, no oceano Índico, até a
Rússia de Putin. O desespero do governo do PT deve ser o temor de que
os norte-americanos revelem algo mais do que descobriram no Brasil,
ainda não divulgado...
... e jogo de cena
Aliás,
as notícias sobre a espionagem norte-americana até serviram ao (des)
governo federal para desviar – nos últimos dias – o foco dos reais
problemas do nosso país: as sucessivas denúncias de corrupção, a volta
da inflação, o agravamento na insegurança pública, o caos nos hospitais
públicos, a “cubanização” do Brasil através dos médicos importados da
ditadura castrista, os quais nos foram impostos contrariando as leis do
Brasil, o julgamento do mensalão (o maior escândalo de corrupção da
história republicana) e outras mazelas que acompanham o dia-a-dia da
vida dos brasileiros...
No mais
Dizem
que na conversa ocorrida entre dona Dilma e o presidente norte-
americano, Obama jurou: “Senhora Presidente eu não sabia de nada! Isso
deve ser coisa dos “aloprados”, os mesmos que violaram o sigilo bancário
do caseiro Francenildo e forjaram dossiês contra FHC e José Serra em
eleições presidenciais no Brasil”.
Já não se faz Itamaraty como antigamente
E
para finalizar: por conta da “crise da espionagem”, o embaixador
norte-americano que havia sido nomeado recentemente será transferido
para a Turquia. Quem virá para o Brasil será a atual embaixadora dos EUA
no Paraguai. Isso mostra a que nível de rebaixamento chegou a
diplomacia brasileira nas últimas três administrações petistas...
Alguém lembrou? hoje é 7 de setembro...A verdadeira história das cores da Bandeira do Brasil – por Armando Lopes Rafael
Quando ocorreu a independência política do Brasil, em 7 de setembro de 1822, o Imperador Dom Pedro I convocou o pintor francês, Debret para criar a Bandeira do Império do Brasil. Dom Pedro I ofereceu a inspiração para a primeira bandeira brasileira, escolhendo o verde (cor da Casa Real dos Bragança) e o amarelo (cor da Casa dos Habsburgo, da Imperatriz Leopoldina). O pintor Debret fez um belo desenho (foto à esquerda) daquele que continua a ser o nosso maior símbolo pátrio, apesar das modificações feitas pelos republicanos em 19 de novembro de 1889, quatro dias após o golpe militar que determinou o fim, provisório, da Monarquia.
O que poucos sabem é que, após o golpe militar de 15 de novembro de 1889, que instaurou a República foi criada uma nova bandeira para os "Estados Unidos do Brasil" (este o nome oficial da República, que vigorou até 1967. Naquele ano, por decisão do então presidente da República, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, o nome do país foi mudado para República Federativa do Brasil. Voltemos à primeira bandeira da República (foto à direita). Ela se constituía numa imitação barata da bandeira norte-americana. Era composta de listas horizontais verdes e amarelas, e um quadrado azul – na parte esquerda de cima – com estrelas brancas a representar os Estados, antigas Províncias. A primeira bandeira republicana só durou 4 dias, de 15 a 19 de novembro de 1889.
Aconteceu que a população carioca reagiu de maneira tão negativa a primeira bandeira republicana, que as novas autoridades militares, após quatro dias, voltaram atrás. Resolveram manter a bandeira do Império do Brasil, substituindo apenas o belíssimo escudo imperial por uma esfera azul estrelada (a “noite escura” como a chamaram os monarquistas da época), cortada ao meio por uma faixa branca, com a frase positivista Ordem e Progresso, na cor verde.
Existem regras oficiais para a bandeira nacional. Por exemplo: quando o tecido fica velho, ou quando o pavilhão está rasgado, deve ser imediatamente substituída por uma bandeira nova. Quando várias bandeiras são hasteadas, a brasileira deve ser a primeira a chegar ao topo do mastro e a última a descer. O hasteamento deve ser feito às 8 horas e o arreamento às 18 horas, por causa da claridade do dia. Somente no dia 19 de novembro, dia da Bandeira, há um horário determinado para o hasteamento: é às 12 horas.
Mas será que as novas gerações têm interesse em saber disso?
Atual bandeira da República brasileira
Dom Pedro I tocando a "Marcha Imperial"
Texto e postagem de Armando Lopes Rafael
A verdadeira história do Hino Nacional Brasileiro – por Armando Lopes Rafael
Infelizmente, o que sobrou do patriotismo coletivo da brava gente brasileira só aflora – nos tempos atuais – nos estádios de futebol. Trata-se do Hino Nacional Brasileiro. Nos seus primórdios – que remonta ao Primeiro Reinado de Dom Pedro I – o Hino Nacional Brasileiro era executado sem ter ainda uma letra. Conhecida apenas como “Marcha Imperial”, foi muito tocada nos campos de batalhas da Guerra do Paraguai. Depois desse conflito foi popularizada na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil.
Dom Pedro I tocando a "Marcha Imperial"
Com o advento do golpe militar que implantou a República dos Estados Unidos do Brasil, no chamado “Governo Provisório” – dirigido pelo Marechal Deodoro da Fonseca – foi instituído um concurso para a adoção de um novo hino nacional. A ordem era (tentar) apagar tudo que restasse do Brasil-Império. Vivia-se os novos tempos republicanos e a propaganda oficial dizia que tudo iria melhorar na vida do nosso povo e o Brasil iria trilhar a senda do progresso, com segurança, saúde e educação pública. Pois sim!
Quantas vezes, nos últimos anos, vimos esse filme...
Pois bem, na noite de 20 de janeiro de 1890, o Teatro Lírico do Rio de Janeiro estava superlotado, reunindo as mais destacadas personalidades da então capital brasileira, para conhecer o novo Hino Nacional. No camarote de honra, o velho Marechal Deodoro, àquela época já bastante decepcionado com alguns companheiros do golpe militar de 15 de novembro de 1889. O hino que obteve o primeiro lugar no concurso foi composto pelo maestro Leopoldo Miguez, com letra de Medeiros e Albuquerque. Na verdade, uma bonita peça (hoje chamada de “Hino da República”, que começa com o refrão: “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós”.
Ao final da execução do hino, o Marechal Deodoro bateu com a mão no camarote e, democraticamente, impôs:
– Prefiro o velho!
Foi quando ficou preservada para as gerações vindouras, a bela “Marcha Imperial”, o mesmo Hino Nacional Brasileiro de hoje, cujos primeiros acordes (“Ouviram do Ipiranga às margens plácidas/ De um povo heroico o brado retumbante”) nos enchem de orgulho e nos faz reviver o pouco de patriotismo que ainda resta à “brava gente brasileira”...
Texto e postagem de Armando Lopes Rafael
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