Os primeiros mártires do Brasil eram Jesuítas, ou seja, membros da Congregação do atual Papa Francisco
Mártir, para a Igreja Católica, oficialmente, é só aquela pessoa que foi beatificada pelo Papa e declarada por ele mártir, após um longo e rigoroso processo. A Diocese de Crato poderá ter em breve uma mártir reconhecida pela Igreja: a menina Benigna Cardoso da Silva, já reconhecida pelo Vaticano como Serva de Deus.

Poucos, pouquíssimos brasileiros sabem que nosso país é berço de muitos mártires, que aqui morreram por defender a fé católica em solo brasileiro. Nem todos eram nascidos no país, mas evangelizavam aqui e por isso morreram pela fé católica. Infelizmente se tem usado a palavra "mártir" na Igreja indevidamente. Não podemos nos adiantar à decisão da Instituição criada por Cristo.
Os primeiros mártires do Brasil formava um grupo de 40 jovens Jesuítas, ou seja, membros da Companhia de Jesus, (a mesma a que pertence o atual Papa Francisco) todos com idade entre 20 e 30 anos.
à direita, o Beato Inácio Azevedo
Eram 32 portugueses e 8 espanhóis, destinados a evangelizar o Brasil, nos primórdios da colônia, que partiram de Lisboa em direção a Salvador da Bahia. No dia 15 de Julho de 1570, o navio em que viajava esse grupo foi interceptado nas Ilhas Canárias por navios de protestantes calvinistas. Os calvinistas, ao saberem que os tripulantes eram missionários católicos, atiraram-nos ao mar.
Eram no total 2 sacerdotes, 1 diácono, 14 irmãos e 23 estudantes, liderados por Inácio de Azevedo. Todos foram beatificados em 11 de maio de 1854, pelo Papa Pio IX. A festa litúrgica dos Primeiros Mártires do Brasil é celebrada no dia 17 de julho.
Pois é, o Brasil possui santos, martirizados em 1570, todos reconhecidos, oficialmente, pela Igreja Católica.
(Armando Rafael)