O dia 01 de dezembro é considerado uma data referência mundial da luta contra a AIDS. São realizados diversos movimentos, encontros, seminários, roas de conversas, panfletagens, etc., envolvendo todas as faixas etárias .Lembrando a todos os leitores deste blog que o mais importante é a prevenção através da informação.E no caso de quem já é portador desta doença, cabe a todos nós acolher, sermos parceiros e buscar juntos o melhor tratamento. Como já dizia Cazuza, na bela letra da sua música, "...mas se você achar que eu tô derrotado, saiba que ainda estão rolando os dados, porque o tempo não pára, estou sobrevivendo sem nenhum arranhão, da caridade de quem me desta...."
Fique por dentro do informativo abaixo sobre AIDS, extraído do site da Fundação Viva Cazuza.Faça uma boa leitura.
Você sabe o que é Aids?
A AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês: Acquired
Immune Deficiency Syndrome) se manifesta após a infecção do organismo humano
pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV (sigla do inglês - Human
Immunodeficiency Vírus).
Síndrome: Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em
conjunto, caracterizam uma doença.
Imunodeficiência: Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano
para se proteger contra microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias,
protozoários, etc.
Adquirida: Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A
aids não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo
HIV).
Este vírus tem período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas
da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do
sistema imune.
A aids é uma doença complexa, uma síndrome, que não se caracteriza por um só
sintoma. Na realidade, o vírus HIV destrói os linfócitos - células responsáveis
pela defesa do organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e
doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema
imunológico do indivíduo está enfraquecido.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era quase uma sentença de morte.
Atualmente, porém, a aids pode ser considerada uma doença de perfil crônico.
Isto significa que é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento e uma
pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus por um longo período, sem
apresentar nenhum sintoma ou sinal.
Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que
propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se,
também, à experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde.
Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada
vez maior e de melhor qualidade.
Sintomas
A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os
sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias
outras doenças. São eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de
garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do
braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer.
Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do
indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas, tais como: tuberculose,
pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso
(toxoplasmose e as meningites, por exemplo).
Formas de
Contágio
Assim Pega:
· Sexo vaginal sem camisinha
· Sexo anal sem camisinha
· Uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa
· Transfusão de sangue contaminado
· Mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a
amamentação
· Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.
Assim não pega:
· Sexo, desde que se use corretamente a camisinha
· Masturbação a dois
· Beijo no rosto ou na boca
· Suor e lágrima
· Picada de inseto
· Aperto de mão ou abraço
· Talheres e copos
· Assento de ônibus
· Piscinas, banheiros ou pelo ar
· Doação de sangue
· Sabonete, toalha ou lençóis
Prevenção
Uso da camisinha
Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% na prevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudo sugerem uma relação linear entre a freqüência do uso de preservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja, quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrair o HIV.
Testes para o diagnóstico da infecção pelo HIV
Uso da camisinha
Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% na prevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudo sugerem uma relação linear entre a freqüência do uso de preservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja, quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrair o HIV.
Testes para o diagnóstico da infecção pelo HIV
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes, realizados a
partir da coleta de uma amostra de sangue.
Esses testes podem ser realizados nos laboratórios de saúde pública, por meio do atendimento do usuário nas unidades básicas de saúde, em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em laboratórios particulares. Nos CTA, o teste anti-HIV pode ser feito de forma anônima e gratuita.
Nesses Centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, feito de forma cuidadosa, a fim de facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente.
Todos os testes devem ser realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) e por ela controlados.
Esses testes podem ser realizados nos laboratórios de saúde pública, por meio do atendimento do usuário nas unidades básicas de saúde, em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em laboratórios particulares. Nos CTA, o teste anti-HIV pode ser feito de forma anônima e gratuita.
Nesses Centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, feito de forma cuidadosa, a fim de facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente.
Todos os testes devem ser realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) e por ela controlados.