Governo Federal prometeu o envio de 60 mil toneladas em abril e maio. Até agora, só oito mil tonaladas chegaram ao Ceará.
A presidente Dilma Roussef prometeu o envio de 60 mil toneladas
de milho para o Ceará, nos meses de abril e maio. Metade chegariam de avião e a
outra metade de navio mas, até agora, só chegaram oito mil toneladas e o
transporte rodoviário ainda é o único utilizado. O superintendente da Conab no
Ceará, Agenor Pereira, diz que as cargas estão chegando aos poucos e que onze
carretas estão na estrada, cada uma com 37 toneladas de milho. Segundo ele, em
junho, o milho também vai chegar pelos portos.
O Governo Federal também diminuiu a cota máxima para cada
criador. De 14 toneladas, baixou para 6 toneladas por mês. No Ceará, como o
milho que chega não é suficiente, mesmo os produtores que têm direito à cota
máxima, só levam a metade para casa. "É necessário diminuir a cota para atender
um número maior de produtores. Aqui nesta unidade a gente está vendendo apenas
50 sacas por criador", explica o superintendente da Conab.
O preço da saca de 60 quilos de milho varia entre R$ 18 e R$
21, dependendo do tamanho do criador. Os pequenos pagam menos. De janeiro a
março, o Ceará recebeu uma média de sete toneladas por mês. De abril até o
início de maio, chegaram oito mil toneladas, quantidade insuficiente para
atender os 36 mil produtores rurais aptos a comprar, que necessitam de 70 mil
toneladas.
Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de
Maranguape, Eduardo Peixoto, os 168 produtores do município cadastrados para
comprar milho na Conab teriam direito a 499 toneladas do grão mas, por causa da
cota reduzida, só estão conseguindo comprar 315 toneladas. Segundo ele, o maior
problema é a irregularidade na distribuição. "Tem mês que tem, no outro não. Os
produtores ficam em uma situação difícil, sem ter como alimentar o rebanho".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Visite a página oficial do Blog do Crato - www.blogdocrato.com - Há 10 Anos, o Crato na Internet.