Face de algumas situações
verificadas na atualidade, cabe reavaliar a prática pedagógica dos
estabelecimentos públicos e privados de ensino, pelo exemplo de uma mãe pobre
brasileira, que, vivendo as severas imposições da desigualdade social, tem que
trabalhar fora de casa para manter a família e matricular os filhos numa escola
de periferia. Ao chegar receber a bolsa-escola, depara-se com a dura
contradição de saber que perdeu o benefício porque os filhos não compareciam às
aulas, frustando-lhe a certeza da pensão escolar prevista no dinheiro mensal.

Os filhos de ambos, adrenalina a
mil, pouco ligados ao drama universal cotidiano, turno inverso, saem à cata de
emoções fortes pelas pistas da cidade. Vivessem na época dos nativos selvagens,
jogar-se-ia selva adentro, escola aberta de tempo integral. Hoje, no entanto,
defrontam as carências da sociedade, era complexa de passividade e divisão
fragmentária do trabalho.
Por isso, aos pobres os punhos
agressivos da cara desigual e pontiaguda de bodegas, bares, ruas barulhentas,
lixões, jogatina, pornografia, solidão, passadores de droga, ou encontros
fortuitos e arriscados com outros jovens do mesmo teatro olímpico dramático.
No patamar dos aquinhoados, a seu
turno, facilidades do vício e seus aspectos multiformes, junto das máquinas
ligeiras, passeios e sexo livre ausente de orientação, porquanto a escola
resultou nessa corrida espermática do funil-vestibular a qualquer preço.
Sabe-se lá depois o que traz a douta civilização dos antropoides
delirantes.
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