
Era costume, vez por outra, desaparecerem animais de pequeno porte: carneiro, bode.... O encarregado dizia sempre: é a danada da onça da Serra do Giriboé que está matando e comendo esses animais. Eu acreditava no encarregado e na historia da onça. Visitava a fazenda sempre nos dias de Domingo, mas um dia, num feriado municipal, me deu uma veneta e fui a fazenda de surpresa.
Chegando lá encontrei o maior silencio, só os meninos brincando debaixo da sombra do trapiazeiro que ficava em frente da casa. Dirigi-me ao Tico, filho mais velho do casal, de apenas oito anos de idade: Ta tudo bem por aqui Tico? Respondeu-me com a maior prontidão: tá, pai matou um “bodim” e foi mais mãe vender o couro na rua! Pode ter Inocência maior. Eu fiquei encabulado e voltei sem comer da fussura do meu bodin.
Por: Antonio Morais
Por: Antonio Morais
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