Realizado na cidade
rural de Bethel, no Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, esse festival
representaria o grito maior da juventude norte-americana contra a Guerra do
Vietnam, que dizimava milhões em combates no Sudeste da Ásia, de 1955 a 1975, o
auge da Guerra Fria. Esse festival reuniu
centenas de músicos em palco aberto, durante os dias 15, 16 e 17 de agosto de
1969, diante de uma plateia estimada em 500 mil pessoas.

Significou a clara divisão
das águas acumuladas entre o impulso da revolução da paz e do amor e o sistema
tradicional do Imperialismo, o que John Lennon resumiria ao dizer que: O sonho acabou, limite extremo da
cultura pop do make love, not war (faça
amor, não guerra).
Nos céus, os astros
indicavam o final da Era de Peixes e princípio da Era de Aquarius. As estradas
viviam cheias de cabeludos mochileiros vagando pelos lugares mais distantes. O
rock psicodélico invadira palcos e ruas. Aflições tomavam conta das cucas
maravilhosas nas viagens químicas e reviravoltas dos costumes em xeque.

Destarte, a história
registrou esse momento raro da batalha campal de Woodstock, executada com o uso
honesto de guitarras, violões, baterias, tambores, microfones e amplificadores,
para vencer canhões e bombas totalitários, capítulo inesquecível de nossos tempos
sombrios, que bem representam os espíritos na constante busca da libertação.
Por: Emerson Monteiro
Por: Emerson Monteiro
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