
Por conta de estiagem, moradores da zona rural de
Mauriti, no interior do
Ceará,
fazem racionamento de água. Devido às chuvas irregulares, o açude
Gomes, que abastece a cidade, está com 31% da sua capacidade máxima, de
acordo com a Companhia de Gestão dos Açudes no Ceará (Cogerh). Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Agrário do
Ceará, alguns agricultores da cidade perderam até 100% da safra e os
animais perderam peso devido à escassez de alimentos. Outro açude que
abastece a cidade, o Quixapinha, está com 12% da capacidade. Por causa da situação, a Secretaria de Agricultura da
cidade fez racionamento de água e pede que os moradores reduzam em até
50% o consumo de água. Os agricultores reclamam ainda que parte da água do
açude Gomes é usada por alguns moradores da cidade por meio de
encanação, o que pode acelerar o esvaziamento do açude, de acordo com o
secretário de Agricultura de Mauriti, Miguel Coelho Pereira. O
secretário informou que já solicitou que fosse impedido o uso particular
de uso da água do açude público. “Se continuar assim, daqui a três
meses não vai ter água para beber”, diz Miguel Coelho.
O Cogerh afirmou que vai enviar representantes da
companhia para conhecer a situação do local e conversar com os
agricultores que fazem uso particular da água e tentar buscar uma
solução para o caso.
Segundo a Fundação de Meteorologia e Recursos
Hídricos do Ceará (Funceme), a previsão é de que a chuva continue
irregular nos próximos meses. Se a previsão se confirmar, a situação
pode se agravar em quase 100 municípios do Ceará, segundo o governo do
estado.
G1 CE
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