
O medico cratense, o clinico geral e endocrinologista, Bernardo Brito contesta o poder medicinal do aveloz e aconselha a ninguém ingeri-lo. Embora não seja especialista em oncologia, mas sua visão é de que são necessários muitos estudos para que a comunidade medico-cientifica afirme as propriedades terapêuticas da planta, dita como detentora de poder de cura de graves doenças, inclusive o câncer. “ Muitas pessoas pesquisam na internet sobre plantas medicinais, mas é bom ter muito cuidado sobre a credibilidade do site e a procedência das informações. Antes de qualquer atitude, deve-se consultar um medico especialista “, concluiu Bernardo Brito.
O Laboratório de Pesquisas de Produtos Naturais da Universidade Regional do Cariri não tem nenhum trabalho com o aveloz por não ser uma planta genuinamente caririense, disse o coordenador do LPPN, professor Galberto Martins. Como pesquisador, ele explica que o aveloz é uma planta que precisa ser bastante discutida e estudada detalhadamente, principalmente seu látex, que é um produto natural sinalizador e altamente tóxico que, ingerido em doses concentradas pode ocasionar problemas gástricos, inclusive hemorrágicos. O Laboratório de Pesquisas de Produtos Naturais da URCA tem pesquisado o leite da janaguba, pequi e barbatimão, plantas nativas do Cariri e que os resultados têm sido satisfatórios, disse Galberto Martins.
Wilson Rodrigues
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