Dentre a relação da maconha e a saúde humana, há vários efeitos negativos que podem variar de acordo com a condição psicológica de cada usuário e o uso ou abuso da droga. No entanto, os pesquisadores, divergem de opinião sobre sua nocividade e utilização medicinal.
Existe uma quantidade substancial de desinformação tanto de proponentes da legalização como de seus oponentes devido ás restrições legais da maconha, inclusive devido a restrições legais e política em pesquisas relacionadas. O tetrahidrocanabinol (THC) é o principal responsável pelos efeitos psíquicos da droga no organismo, sendo bastante lipossolúvel. Metabolizado no fígado, é biotransformada em um metabólito mais potente que o THC. Resumidamente, pode-se dizer que a maconha provoca uma leve euforia, distorções espaço-temporais, alteração do humor, taquicardia, dilatação dos vasos sanguíneos oculares, secura da boca e tontura. Entretanto, doses mais elevadas podem vir a provocar uma intoxicação aguda (raro com baseados, comum com hashish). Neste caso, o usuário tem fortes alucinações audiovisuais, ansiedade, depressão, reações paranoicas e outras psicoses, além de incoordenação motora e desconforto físico.
Dentre as várias manifestações psicológicas da cannabis, algumas são particularmente comuns: a euforia e a hilariedade. Logo nas primeiras tragadas do baseado, o usuário se sente eufórico e mais susceptível a longas gargalhadas. Outro fenômeno comum é a dislexia, ou seja, a dificuldade de manter a concentração em um determinado assunto: a marijuana parece perturbar o fluxo contínuo das ideias. Outro efeito bastante conhecido é a perturbação da memória: indivíduos que fumam maconha tendem a esquecer de mais facilmente e, também, apresentarem sérios problemas de memória em longo prazo. Um fator positivo da marijuana, em relação a outros narcóticos, e o aumento da sociabilidade do usuário e, também, da pacificação provocada pela droga: a maconha diminui a agressividade. Muitos usuários - sobretudo os inexperientes - relatam vivenciar situações de medo, pânico e ansiedade. Algumas vezes, ocorre a popular "síndrome da morte iminente".
A marijuana ou maconha é uma droga produzida a partir da planta da espécie Cannabis sativa.
A maconha é a droga ilícita de maior consumo no mundo, segundo diversas pesquisas. Observamos, em nosso País, um crescimento de 40% do seu uso entre estudantes do ensino fundamental e médio durante a última década. Também verificamos a existência de diversos mitos que se propalam a droga como segura e inócua, imersos em aprofundar o conhecimento dessa substância. Isso exemplificar a oportunidade desse artigo, mobilizar a família para a prática da prevenção, informações absolvidas pelos pais e informações dirigidas aos adolescentes.
Sou Contra a legalização da maconha. O fato de o cigarro e o álcool serem “legais” não impediu que milhares de vida se perdessem. Foi, sim, um facilitador para o consumo dessas drogas, igualmente nocivas. A legalidade permitiu a apologia do cigarro. Milhões de dólares foram investidos em marketing para convencer as pessoas de que fumar era charmoso e estava associado ao sucesso, o que arrebanhou milhões de usuários. Tampouco acho que a ilegalidade da venda e da compra da maconha seja a causa dos crimes cometidos por traficantes ou usuários em estágio avançado de adoecimento.
Sou contra a legalização da maconha por causa da natureza humana. O comunismo também não deu certo por causa da natureza humana. Refiro-me às diferenças entre as pessoas. Os seres humanos são diferentes, tem potencialidades, motivações e reações diferentes. Inclusive respostas orgânicas diferentes. Uma pessoa pode ser capaz de fumar maconha com moderação, sem roubar ou matar para conseguir dinheiro para comprar a droga, sem ser “dominada” pelo vício por ser orgânica e psicologicamente mais resistente ou mais “organizada”, mas isso não acontece com todos. Há aqueles que serão tragados pelo vício, terão a saúde e a vida pessoal e familiar e social como um todo destruída pelo vício. Por serem mais frágeis. As pessoas têm histórias de vida diferentes, têm complexos psicológicos que atuam em suas vidas de modo diverso, suscetibilidades que podem ser agravadas com o uso de certas substâncias.
A uniformização é sempre burra quando se trata de seres humanos. E acredite, a maioria da população é formada por pessoas mais frágeis; são poucos os mais resilientes ou mais esclarecidos. Não se sabe se essas diferenças devem ser atribuídas a diferentes estágios de evolução como preconizam os antropólogos, ou se decorrem das combinações aleatórias de genes. O fato é que elas são reais. Legalizar a maconha causaria um estrago fenomenal sobre as pessoas mais frágeis que hoje não fumam e sobre as que fumam pouco. Sendo o Estado responsável por contornar os desequilíbrios, regular os conflitos de interesses, não pensar nos menos favorecidos financeiramente e nas pessoas mais frágeis.
Podemos citar a reforma psiquiátrica a qual participei, hoje têm várias pessoas com transtornos mentais nas ruas e em casa, as famílias carentes não têm estruturas e o SUS e os CAPS também não. Deve proibir o consumo de qualquer coisa potencialmente capaz de adoecer as pessoas ou arrastá-las à marginalidade. Aqui em SP, alguns anos atrás o governo local resolveu investir pesado em programas de combate ao tabagismo. Por causa da contabilidade. O custo com o adoecimento de pessoas fumantes era elevadíssimo. Superava em muito o retorno em forma de impostos (do contrário nunca fariam isso!)Foram sancionadas leis proibindo o cigarro em shopping centers, faculdades e qualquer lugar fechado. Tomar um cafezinho em qualquer shopping aqui em São Paulo e depois fumar um cigarrinho conversando potocas com as amigas foi riscado da lista de entretenimento. Ou seja: a legalização de substâncias nocivas custa caro também em termos financeiros, para o Estado e, consequentemente, para a população.
Não atribuo a culpa pela violência urbana no Rio, em São Paulo ou outros locais dominados pelos traficantes aos usuários nem à ilegalidade da droga. Se a maconha fosse liberada, os “bandidos” que hoje aterrorizam a população encontrariam caminhos para continuar ganhando dinheiro com ela e continuariam “substituindo” o Estado em atribuições deste. E continuariam a fazer aliança com políticos e gestores públicos corruptos contra o povo. Nesse ponto sim reside á causa da violência, a corrupção e inoperância do Estado, que deixou o mal crescer, unindo representantes dos governos e traficantes visando sempre o lucro. A legalização ou a “não repressão” ao uso e comércio da droga, como preferem dizer os defensores da ideia, mudaria o quê? Seriam traficantes com aprendizado de práticas criminosas a brigar pelo lucro da maconha – briga legalizada. E mais pessoas morreriam, mais famílias seriam desestruturadas pelo vício. Nunca meça as “respostas” dos outros pelas suas. Isso é reducionismo.
Nesses meus 28 anos de atuação profissional como psicólogo clínico-jurídico especializado em Dependências Químicas de álcool e drogas, já atendi famílias de vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores, como famílias das classes A e B, assim como famílias carentes em meu Trabalho Filantrópico encaminhado pelos Conselhos Tutelares, UBS e PSF e Ongs. Sabe qual é a diferença Mãe, eles têm dinheiro e influências, podem pagar uma sessão de terapia de R$350,00 três vezes por semana ou internar seus filhos em clinicas onde faço plantões que variam de R$2.200.00 á R$8000.00. Para internar um jovem carente demoro na Rede Social de três seis meses quando consigo.
Esse papo do adolescente falar para vocês Pais que Maconha é Natureza e não faz mal, peça para ele por os dois dedos que seguram o baseado para a cascável picar; tem algo mais natureza que uma cascável? Então não é verdade que tudo que é natural faz sempre bem. Coloco-me a disposição de todos os Fernandos, que seja pé de chinelo ou não para o debate publico, na Praça da Sé do Crato ou na Praça da Sé de São Paulo. Sou a favor de legalizar a: Saúde Pública, Segurança Pública, Educação Publica, Transporte Público.
Nós da área da saúde e promotores de saúde, jamais aceitaremos e seremos sempre contra a legalização da maconha.
Bibliografia: Livro Aborrecentes e Aborrecidos Cap. Dep.Quimica 2ª Edição –Livraria Saraiva em todo Brasil. www.sosdrogasealcool.org.