Fonte: “Folha de S.Paulo”
Alojamentos depredados e saqueados no meio da caatinga, ao lado de um canal tomado pelo mato e corroído pela erosão, formam o cenário de abandono em vários trechos das obras da transposição das águas do rio São Francisco, projeto federal de R$ 6,8 bilhões, parcialmente paralisado há cerca de um ano.
A informação é da reportagem de Fábio Guibu, publicada na edição desta sexta-feira do jornal “Folha de S.Paulo”, que percorreu cerca de cem quilômetros do eixo leste da transposição, a partir de Floresta (PE), onde está localizado um dos pontos de captação de água do projeto. O Exército continua trabalhando no local, mas os consórcios privados abandonaram as obras, reclamando a revisão dos seus contratos.
As máquinas foram retiradas, e milhares de trabalhadores, demitidos. Nas frentes de trabalho, os galpões foram saqueados e só restaram a estrutura deles. Nas agrovilas, o movimento intenso dos primeiros anos do projeto acabou. A paralisação das obras trouxe prejuízo aos comerciantes e devolveu ao campo os lavradores contratados como operários nas obras.
O projeto de transposição prevê a construção de dois canais para levar água do rio São Francisco a 12 milhões de pessoas de 390 municípios do Agreste e sertão em Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, até 2025.
Eu me lembro que há muito tempo o nosso "intrépido" repórter Wilson Bernardo fez uma matéria mostrando esse descaso, que aqui se comprova.
ResponderExcluirParece que a coisa toda era fogo de palha e virou um elefante branco.
Aliás, mais um...
Abraço,
DM
Feliz Ano Novo, Armando, para você e toda a sua família e amigos!
ResponderExcluirDihelson Mendonça e Família.
Aqui está um belo exemplo de NOTÍCIA, não é texto de opiniçao, é um relato correto de um fato. E como o Armando fez certo, em notícias, a postagem do nome do autor é opcional ( claro, temos que citar as fontes como ele fez ). Estou colocando essas dicas para orientar outros escritores sobre a forma correta e jornalística de se escrever.
ResponderExcluirParabéns, Armando!
Feliz Ano Novo.
Dihelson Mendonça