
Por unanimidade, a proposta foi rejeitada e deflagrada greve nacional por tempo indeterminado, conforme orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, que considerou insuficiente a proposta da Fenaban.
"Estamos preparados para fazer outra grande paralisação, a exemplo da greve histórica do ano passado, a maior dos últimos 20 anos. Essa proposta dos bancos não atende às nossas reivindicações, por isso nós bancários decidimos pela greve”, afirmou o presidente do SEEB/CE, Carlos Eduardo Bezerra. E completou: "os responsáveis pela frustração nas negociações, os únicos culpados, são os banqueiros e o governo. Os bancos lucraram mais de R$ 27,4 bilhões no primeiro semestre deste ano e têm condições de garantir o aumento real reivindicado pelos bancários”.
Reajuste
Os bancários querem reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), PLR maior, piso do Dieese, fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras reivindicações.
A Fenaban propõe reajuste de apenas 7,8% sobre os salários, PLR e demais verbas (vale-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/baba, dentre outras). Esse índice representa somente 0,37% de aumento real. Na próxima segunda-feira (26), nova assembleia vai ser realizada pelo Sindicato para organizar o movimento, às 19 horas, na sede do Sindicato.
Fonte: DN OnLine
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