HOJE NA HISTÓRIA

Trajetória
Em 1928 conquistou o "Prêmio de Viagem ao Estrangeiro", da Exposição Geral de Belas-Artes, de tradição acadêmica. Em 1929 Portinari partiu para a Europa, viajou pela Itália, Inglaterra, Espanha e se fixou em Paris, onde permaneceu até 1930. Ía diariamente aos museus e lá descobriu a pintura moderna. Discutia sobre arte nos cafés e não tinha quase nenhum tempo para pintar. Foi em Paris que Portinari conheceu Maria Martinelli, com quem mais tarde se casou. Em 1932, Cândido Portinari expôs individualmente. Três anos depois, seu quadro Café recebeu a segunda menção honrosa da Exposição Internacional do Instituto Carnegie, nos Estados Unidos. Em 1936 pintou o seu primeiro mural, para o Monumento Rodoviário na Estrada Rio-São Paulo. Nessa época, foi nomeado professor de pintura do Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal. Em novembro de 1939 expôs 269 trabalhos no Museu Nacional de Belas-Artes. Antes havia executado três grandes painéis para o pavilhão brasileiro na Feira Mundial de Nova Iorque. No mesmo ano nasceu seu único filho, João Cândido.
Família
Seu filho João Candido Portinari hoje cuida dos direitos autorais das obras de Portinari. Em 1960 nasceu sua neta Denise, que passou a ocupar boa parte de seu tempo. Pintou muitos quadros com o retrato dela. Quando não estava com Denise, Portinari passava horas fitando o mar, sozinho. No ano seguinte escreveu um ensaio de oração para a neta denise que ja está lá...
A morte

"Daqui fiquei vendo melhor a minha terra. Fiquei vendo Brodowski como ela é".
Obras
As telas Meninos e piões e Favela são parte do acervo permanente da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Seu maior acervo sacro, entre pinturas e afrescos, está exposto na Igreja Bom Jesus da Cana Verde, centro da cidade de Batatais, interior de São Paulo, situada a 16 quilômetros de sua cidade natal, Brodowski. São 23 obras, incluindo 2 retratos:
* Os Milagres de Nossa Senhora;
* Via Sacra (composta de 14 quadros);
* Jesus e os Apóstolos;
* A Sagrada Família;
* Fuga para o Egito;
* Transfiguração;
* O Batismo;
* Martírio de São Sebastião.
Outras pinturas conhecidas de Portinari são:
* Meio Ambiente;
* Colhedores de Café;
* Mestiço;
* O Lavrador de Café;
* O Sapateiro de Brodowski;
* Menino com Pião;
* Lavadeiras;
* Grupos de Meninas Brincando;
* Menino com Carneiro;
* Cena Rural;
* A Primeira Missa no Brasil;
* São Francisco de Assis;
* Tiradentes;
* Ceia;
* Os Retirantes;[1944]
* Futebol;
* O Sofrimento de Laio;
* Criança Morta.
Características da obra
Em suas obras, o pintor conseguiu retratar questões sociais sem desagradar ao governo e aproximou-se da arte moderna européia sem perder a admiração do grande público. Suas pinturas se aproximam do cubismo, surrealismo e dos pintores muralistas mexicanos, sem, contudo, se distanciar totalmente da arte figurativa e das tradições da pintura. O resultado é uma arte de características modernas. Por exemplo na igreja sao francisco de assis,ele quis retratar que todos os seres vivos podem viver no mesmo ambiente.
Furto no MASP
Uma das obras mais importantes de Portinari, O lavrador de café, foi furtada do segundo andar do Museu de Arte de São Paulo na madrugada do dia 20 de dezembro de 2007, em uma ação de três minutos, juntamente com o quadro Retrato de Suzanne Bloch, de Pablo Picasso. Estas obras foram resgatadas e restituídas ao museu dia 8 de janeiro de 2008, sem sofrer avarias.
Homenagens, títulos e prêmios
* 1940 – Chicago (EUA) – A Universidade de Chicago publica o primeiro livro sobre o pintor, Portinari: His Life and Art, com introdução do artista Rockwell Kent
* 1946 – Paris (França) – Legião de Honra, concedida pelo governo francês
* 1950 – Varsóvia (Polônia) – Medalha de Ouro, pelo painel Tiradentes (1949), concedida pelo júri do Prêmio Internacional da Paz
* 1955 – Nova York (EUA) – Medalha de Ouro, como melhor pintor do ano, concedida pelo International Fine Arts Council
* 1956 – Nova York (EUA) – Prêmio Guggenheim de Pintura, por ocasião da inauguração dos seus painéis na sede da ONU
Fonte: Wikipedia
Ilustrações: "O Mestiço" e "Os Retirantes" - Cândido Portinari.
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