A devoção a Nossa Senhora da Conceição é a mais antiga tradição religiosa brasileira...
Desde 1646, há 364 anos, ela é a Padroeira da nossa pátria, pois naquele ano, Nossa Senhora da Conceição foi declarada – por Dom João IV, primeiro rei da dinastia de Bragança – como Rainha e Padroeira do Reino Português e de todas as suas colônias (aí incluída o nosso Brasil).
Em Portugal ela é venerada com o título de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e no Brasil – mesmo após a nossa independência, em 1822 – ela continuou como Padroeira, agora com a denominação de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Desde 1646, há 364 anos, ela é a Padroeira da nossa pátria, pois naquele ano, Nossa Senhora da Conceição foi declarada – por Dom João IV, primeiro rei da dinastia de Bragança – como Rainha e Padroeira do Reino Português e de todas as suas colônias (aí incluída o nosso Brasil).
Em Portugal ela é venerada com o título de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e no Brasil – mesmo após a nossa independência, em 1822 – ela continuou como Padroeira, agora com a denominação de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Não existe cidade brasileira que não tenha pelo menos uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, cuja festa transcorre no dia 8 de dezembro. Arajara, distrito de Barbalha, é uma dessas localidades que tem a Virgem da Conceição como Padroeira. Pois foi ali que Heládio Teles Duarte, com talento e sensibilidade, fotografou o novenário da Imaculada Conceição.
Confira abaixo:



A Banda Cabaçal marca presença no louvor à Padroeira


A tradição dos leilões na festa da Padroeira de Arajara não arrefeceu. Leiloeira Boneca oferece mais uma prenda... quem dá mais?
Fotos: Heládio Teles Duarte
Texto: Armando Lopes Rafael
Poema à imagem de Nossa Senhora da Conceição -- por João Machado
ResponderExcluirMoça bonita
Mulher feminina
Senhora divina
Sossego cruzado de mãos sobre o peito
Rosto de paz
Corpo de mãe do aconchego
Silenciosamente mística
Criteriosamente humana
Nem sob os pés nem sobre a cabeça
Traços de rainha e verduga de serpente
Apenas mulher
Apenas humana
Apenas mãos cruzadas sobre o peito sossegado
Nenhuma palavra sobre quem te esculpiu
Nenhum rastro do tempo que te erigiu
Talvez, nem arte...
Nem mesmo um estilo...
Apenas o retrato calado
escrito por mãos anônimas,
de forma que o presente e o passado
falam Deus em teu abandono.
Nascida em além-mar?
Atravessando oceano?
Bobagem! Mãe é sempre porto!
Moca bonita
Mulher feminina
Senhora divina
Mãe serena
sob o peito cruzado de mãos sossegadas.
Tão real, só poderia ser anônima
Tão divina, só alcançaria a arte
Neste barco de trinta anos navegados.
conscientes dos séculos de oceano encapelado,
remamos na força dos teus passos
ao sopro do Espírito
e a ternura do teu abraço.
Amém!
Parabéns aos dois: Ao Prof. Armando Rafael pelo excelente texto, que rende homenagens à N. S. da Conceição, e ao Dr. Heládio pelas belas fotos do evento.
ResponderExcluirAbraços,
Dihelson Mendonça