
Se alguém tem patente de cara de mau é o Lúcio, que também sabe fazer cara de dor. Foi pênalti de Contreras, seu juiz. Ele não marcou, mas na cobrança do escanteio, subiu auto-estima, subiu Juan. Um gol construído com a fraterna retaguarda do parceiro de zaga Lúcio. Brasil em vantagem, mas Luís Fabiano se enrolou todo. Pra quem quer ter cara de mau, pega mal. Problema nenhum. No lance seguinte, jogada de quem nunca perdeu jogando junto. Quando Robinho iniciou uma partida com Kaká e com Luís Fabiano, a Seleção sempre venceu. Drible no goleiro, cara e jeito de artilheiro, Luís Fabiano, três gols na Copa. Não estava impedido, posição legal: o supertira-teima confirma. Nem precisava mais da cara de mau no segundo. Dois a zero contra um adversário que a seleção de Dunga já havia derrotado cinco vezes.
E quando Ramires interceptou uma bola e partiu, passou pelo meio dos chilenos e ofereceu a Robinho o primeiro gol dele em Copas do Mundo. Ramires, franzino, cara de bom menino, ele varreu as pernas de Sanchez. Levou amarelo, não joga contra a Holanda. O melhor resultado da Seleção nessa Copa até agora foi construído com jogadas que são a cara da seleção de Dunga nos últimos anos: bola parada e contra-ataque. Três a zero. Isso tem cara de quê? De abraços e sorrisos. Isso sim é cara de futebol brasileiro.
Fonte: G1
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