
Quando termina o dia de trabalho, começam os litígios. Pais de família saem pelos bares e casas de espetáculos a satisfazer o cruel instinto da sede alcoólica, expostos à sanha perversa de piores consequências, porquanto portas se abrem fácil a quem busca as malhas do vício. A aceitação social, a falta de prevenção e publicidades enganosas são as principais fontes que explicam a quantidade de pessoas que abusam do álcool. A falta de conscientização e o desconhecimento dos efeitos do álcool levam jovens e mulheres grávidas serem parte dos grupos de risco. A isto tudo pode somar o vazio que gira em torno das pessoas que sofrem dessa doença. O problema com os jovens, e, sobretudo, com os adolescentes, é o alto grau de violência que o excesso de álcool neles ocasiona, como também a quantidade de acidentes de trânsito que produzem quando se encontram em tal grau de alteração. Costuma acontecer, também, que um adolescente beba até chegar a limites perigosos, simplesmente para fazer graça com o grupo de amigos. No caso das mulheres em período de gestação, o abuso de álcool nas primeiras semanas de gravidez pode produzir uma formação defeituosa no crânio, no rosto e deficiência mental no feto. É por causa disso que normalmente se aconselha às grávidas que a se absterem de beber durante os primeiros três meses de gravidez, e que depois, se houver vontade de beber, que o faça com moderação. Como normalmente a mulher fica sabendo do seu estado de gravidez após a concepção, é muito perigoso que ela beba em demasia. Um outro grupo de risco são os desempregados e aqueles trabalhadores denominados não qualificados, pois eles se dedicam ao consumo de bebida alcoólica em excesso por causa das condições sociais nas quais estão obrigados a viver.
O segundo fator encontra o seu componente mais forte na pobreza. O álcool é uma droga a mais, e em alguns casos, é muito mais fácil de adquirir do que outros elementos nocivos. Por causa disso, algumas pessoas humildes e de baixos recursos intelectuais e culturais buscam afogar os problemas e prejuízos sociais na bebida, mais barata e fácil de conseguir que outro tipo de droga.
Abrir os olhos o quanto antes, eis a forma de se garantir uma vida saudável e livre dessas mazelas suicidas a que muitos se submetem nem sempre por falta de aviso.
Por: Emerson Monteiro
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ResponderExcluirArtigo excelente e oportuno! O Álcool é tão nocivo quanto as demais drogas derivadas de produtos químicos e dos alucinógenos. Entretanto é permitido e se faz propaganda abertamente nos meios de comunicação social. Normalmente um alcoólatra é prejudicial para família e inadequado ao trabalho. Mas quando sóbrio, vê-se que é uma pessoa de boa índole.
ResponderExcluirJá trabalhei com várias pessoas vítimas do alcoolismo que eram um transtorno para o ambiente de trabalho. Muitos perderam o emprego. Outros se curaram desse terrível mal e se tornaram produtivos. O único meio eficaz de combate ao alcoolismo é os AA (Alcoólicos Anônimos), onde a pessoa reconhece que é um doente e a cada dia se compromete a não beber por aquele dia.
Parabéns Emerson.
Obs. O comentário antoriro que foi retirado era este acima, para que fizesse correções da digitação.
Parabéns, Emerson!
ResponderExcluirQuando a deficiência mental é pronunciada e provém de pais alcoólatras, até que é fácil notar.
Sendo que a grande parte da sociedade é consumidora de álcool, eu duvido até que muita gente está nascendo deficiente mental subclínico. Talvez por isso mesmo, tenhamos tantos débeis mentais consumindo álcool e Forró Eletrônico, duas das maiores drogas da atualidade, que estão invariavelmente juntas.
E isto é um ciclo vicioso, depois do "beber, cair e levantar", quantos débeis a sociedade não já tem produzido ?
Abraços,
Dihelson Mendonça