
Em Havana, violenta repressão da ditadura dos irmãos Castro contra as Damas de Blanco (Damas de Branco)


O movimento originou-se como resposta da sofrida sociedade cubana às prisões em massa ocorridas na primavera de 2003. A partir de então o mundo passou por várias mudanças, mas a perseguição religiosa e política em Cuba prosseguiu. No lugar de Fidel, o irmão ditador Raul Castro mantém na prisão numerosos cidadãos que reivindicam o básico direito de ir e vir.
O apoio internacional às Damas de Blanco aumentou depois que morreu na prisão o dissidente cubano Orlando Zapata. Após 85 dias de greve de fome, ele sucumbiu no mesmo dia em que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em visita a Cuba, negou-se a interceder em seu favor.
O próximo mártir pelo retorno da liberdade e democracia em Cuba, ao que tudo indica, será Orlando Fariñas.
Fonte: revista "Catolicismo" junho/2010
Postado por Armando Lopes Rafael
Miami (EUA), a cidade onde mais vivem cubanos exilados, não podia ficar indiferente a essa enorme pressão internacional que vai mobilizando, em diversos países, marchas e protestos contra o tirânico regime castrista.
ResponderExcluirNo dia 25 de março, uma manifestação reuniu aproximadamente 200 mil pessoas vestidas de branco, para prestar solidariedade às legítimas reivindicações das Damas de Blanco.
Da mesma forma que o Presidente Lula ignorou o pedido pessoal em favor de Orlando Zapata, esta manifestação foi completamente ignorada pela mídia brasileira.
A manifestação feita em Miami, reuniu bandeiras e cartazes de cidadãos de outros países que clamavam pela liberdade de Cuba.
ResponderExcluirUm dos destaques foi a presença da imagem de Nossa Senhora de Fátima peregrina, conduzida pelo grupo dos "Cubanos Desterrados" -- uma das mais influentes organizações de dissidentes cubanos residentes em Miami.
Sergio de la Paz, diretor da entidade, estava entusiasmado com a manifestação:
"Não esperava ver tão cedo uma marcha dessas em plena Calle Ocho de Miami. Espero que a Virgem de Fátima proteja Cuba e liberte não só os prisioneiros políticos, mas toda nossa pátria do jugo comunista".