E o Nilo Sérgio já é nosso amigo também, mas de poucos encontros. Uma pessoa fantástica, entusiasmado com tudo que faz, o Nilo é um amor de pessoa! Esse, com certeza, trará excelentes artigos que vêm somar-se ao imenso arsenal de bons artigos escritos pelos nossos mais de 100 colaboradores ( 80 apenas cadastrados como escritores ). Já nas primeiras postagens, vocês perceberão o que estou falando. Então, sejam Bem-Vindos, amigos! Como já dizia o Vinícius de Moraes, "Amigos não se fazem, amigos se reconhecem".
Previsão do TempoOlha, para nossa surpresa aqui no crato, até que deu uma chuvinha hoje de madrugada. À noite o céu estava bastante limpo. Em torno de 01 da manhã começou a chover ( misteriosamente ), chuva rápida, porém, melhor do que nada... A previsão do tempo para hoje, é de dia de sol com poucas núvens e... não chove ( é mesmo ? ), conforme a ilustração do gráfico abaixo do Site Climatempo:
ALMANAQUENo Dia 4 de Setembro, comemora-se o Dia de
Santa Rosália.
Segundo antiga tradição, nasceu de uma família nobre do sul da Itália e descendia remotamente do grande imperador Carlos Magno. Tinha 14 anos e era belíssima quando Nossa Senhora lhe apareceu e recomendou que deixasse o mundo, pois sua alma nele correria perigo. Rosália, obedecendo à Virgem, fugiu ocultamente de casa, sem avisar os pais. Dois Anjos, com figuras humanas acompanharam até uma gruta onde ela se ocultou, levando vida de oração e penitência. Alguns meses depois, os mesmos Anjos a advertiram de que convinha afastar-se ainda mais, porque seus pais a estavavam procurando pela região. Novamente escoltada pelos mensageiros celestes, Santa Rosália foi para o alto do Monte Pelegrino, onde passou 16 anos. Faleceu com 30 anos de idade e é venerada como padroeira da cidade de Palermo.
Eventos históricos:* 476 - Queda de Roma, delimitando o início da Idade Média.
* 1781 - Fundação de Los Angeles, com o nome de El Pueblo de Nuestra Señora La Reina de los Ángeles de Porciúncula.
* 1842 - Casamento de Pedro II do Brasil com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon
* 1856 - Torna Pau dos Ferros município do Rio Grande do Norte
* 1865 - Início do governo de Joaquim António de Aguiar como Primeiro-Ministro de Portugal
* 1871 - É proclamada a República Francesa.
* 1882 - Thomas Edison acende pela primeira vez, na central de eletricidade a iluminação elétrica comercial.
* 1888 - George Eastman registra a marca Kodak e recebe a patente por sua câmera que usa rolo de filme.
* 1911 - Início do governo de João Pinheiro Chagas como Primeiro-ministro de Portugal
* 1925 - É instituído o dia do Patrono da Marinha do Brasil como sendo o dia 13 de dezembro, através do Aviso do Ministro da Marinha, nº 3.322.
* 1947 - Burkina Faso, país africano, é recriado com nome de Alto Volta.
* 1955 - Inicia-se a primeira edição da Taça dos Campeões Europeus de Futebol.
* 1969 - Militantes do MR-8 seqüestram embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick - (v. anos de chumbo).
* 1972 - Mark Spitz, nadador norte-americano, tem o recorde de sete medalhas de ouro ganhas nas Olimpíadas de Munique.
* 1976 - George W. Bush é detido e multado por conduzir sob influênca de álcool.
* 1982 - É lançado It's Hard, último álbum do grupo The Who.
* 1994 - É criado o serviço de apontadores português Sapo, em Aveiro.
* 2004 - Flórida é atingida pelo Furacão Frances.
Nascimentos:* 1241 - Rei Alexandre III da Escócia (m. 1286)
* 1896 - Antonin Artaud, ator, roteirista e diretor de teatro francês (m. 1948)
* 1768 - François-René de Chateaubriand, poeta francês.
* 1769 - Tenreiro Aranha, escritor brasileiro (m. 1811)
* 1824 - Anton Bruckner, compositor austríaco (m. 1896)* 1891 - Fritz Todt, engenheiro alemão e uma figura importante do nazismo (m. 1942)
* 1892 - Darius Milhaud, compositor e professor francês (m. 1974)* 1904 - Maria Amélia Carvalheira, escultora portuguesa (m. 1998)
* 1908 - Edward Dmytryk, cineasta canadense-americana (m. 1999).
* 1927 - Antônio Carlos Magalhães (também conhecido como ACM), político brasileiro (m. 2007)
* 1931 - Aldo Rossi, arquiteto e teórico italiano (m. 1997)
* 1934 - Clive W. J. Granger, economista britânico.
* 1939 - Pena Branca, músico brasileiro.
* 1941 - Marilena Chaui, filósofa e educadora brasileira.
* 1959 - Fernando Alvez, ex-goleiro uruguaio.
* 1960 - Damon Wayans, ator norte-americano.
* 1962 - Chicão, ex-futebolista brasileiro.
* 1967 - Igor Korneyev, ex-futebolista russo-holandês.
* 1964 - Robson Caetano, ex-atleta brasileiro.
* 1968 - Alejandro Mancuso, ex-futebolista argentino.
* 1970
o Igor Cavalera, músico brasileiro.
o Koldo, goleiro andorrano.
* 1971 - Lilian Laslandes, ex-futebolista francês.
* 1972 - Carlos Ponce, cantor e ator porto-riquenho.
* 1973 - Alceu Feldmann, piloto brasileiro de Stock Car.
* 1974
o Vladimir Maminov, ex-futebolista e treinador uzbeque de futebol.
o Argélico Fucks, ex-futebolista e treinador brasileiro de futebol.
* 1975
o Nikolaos Lyberopoulos, futebolista grego.
o Juuso Kangaskorpi, futebolista finlandês.
* 1976 - Thiago Martins, futebolista brasileiro.
* 1978
o Wes Bentley, ator norte-americano.
o Danijel Ljuboja, futebolista sérvio.
* 1979
o Kosuke Matsuura, piloto japonês de corridas.
o Dwight Pezzarossi, futebolista guatemalteco.
* 1981
o Beyoncé Knowles, cantora e atriz norte-americana.
o Ali Gerba, futebolista canadense (nascido em Camarões).
o Tomáš Hübschman, futebolista tcheco.
* 1982 - Fabián Yantorno, futebolista uruguaio.
* 1984 - Camila Bordonaba, atriz e cantora argentina.
* 1985 - Raúl Albiol, futebolista espanhol.
* 1986 - Aaron Hunt, futebolista alemão.
* 1990 - Israel Sesay, futebolista serra-leonês.
Falecimentos:* 422 - Bonifácio I, Papa e santo da Igreja Católica.
* 1907 - Edvard Grieg, compositor norueguês (n. 1843)* 1960 - Alfred E. Green, diretor de cinema estadunidense (n. 1889).
* 1963 - Robert Schuman, estadista francês, o "pai da Europa" (n. 1886)
* 1965 - Albert Schweitzer, teólogo, músico, filósofo e médico alsaciano (n. 1875)
* 1979 - Dennis Sefton Delmer, jornalista britânico (n. 1904)
* 1986 - Walter Wanderley, organista brasileiro.* 1993 - Hervé Villechaize, ator francês (n. 1943).
* 1994 - Georges Simenon, escritor belga (n. 1903)
* 1995 - Paulo Gracindo, ator de teatro, cinema e televisão brasileiro (n. 1911)* 2006 - Steve Irwin, naturalista australiano.
* 2008 - Waldick Soriano, cantor e compositor brasileiro. (n. 1933)* 2008 - Fernando Torres, ator brasileiro. (n. 1927)
Feriados e eventos cíclicos:* Santos do dia
o Santa Rosália, eremita de Palermo.
o São Moisés, profeta e personagem da Bíblia Sagrada.
o São Bonifácio I, Papa da Igreja Católica.
o São José, Patriarca e filho de Jacob.
o Santa Hermengarda de Suchteln
HOJE NA HISTÓRIAA queda do Império Romano - Início da Idade Média - 476 DC
A queda do Império Romano foi causada por uma série de fatores que fragilizaram o Império Romano e por fim facilitaram as invasões bárbaras e a derrubada final do Estado romano. Em geral, a expressão "queda do Império Romano" refere-se ao fim do Império Romano do Ocidente, ocorrido em 476 d.C., com a tomada de Roma pelos hérulos, uma vez que a parte oriental do Império, que posteriormente os historiadores denominariam Império Bizantino, continuou a existir por quase mil anos, até 1453, quando ocorreu a Queda de Constantinopla.
O declínio econômicoDurante o seu auge nos séculos I e II, o sistema econômico do Império Romano era o mais avançado que já havia existido e que viria a existir até a Revolução Industrial. Mas o seu gradual declínio, durante os séculos III, IV e V, contribuiu enormemente para a queda do império. A massiva inflação promovida pelos imperadores durante a crise do terceiro século destruiu a moeda corrente, anulando a prática do cálculo econômico a longo prazo e conseqüentemente a acumulação de capital, que somada ao controle estatal da maioria dos preços teve efeitos desastrosos. Então, Roma começou a ter uma queda pelas demais expansões. A falta de condições financeiras e a falta de escravos para uso de mão-de-obra em todo o império geraram tais quedas. Essas medidas tiveram consequências desastrosas pois, com quase todos preços artificialmente baixos, a lucratividade de qualquer empreendimento comercial foi anulada, resultando num colapso completo da produção e do comércio em larga escala e da relativa e complexa divisão do trabalho que existia durante a Pax Romana.
O Império Romano em sua máxima extensão (governo de Trajano 98-117 d.C.)A população das cidades caiu por todo império devido ao colapso comercial e industrial. Enquanto o número de cidadãos (homens adultos e livres) durante o Principado em Roma era de 320 mil, em Constantinopla no século V havia apenas oitenta mil cidadãos (25% do número de cidadãos em Roma). Considerando que em Constantinopla existia um número menor de escravos, isso poderia resultar em uma população total cinco vezes menor. Os trabalhadores desempregados se fixaram no campo e tentaram produzir eles mesmos os bens que queriam, desmonetizando a economia e acabando com a divisão de trabalho, ocorrendo uma drástica redução da produtividade da economia. Esses fenómenos resultaram na criação do primitivo sistema feudal baseado na auto-suficiência de pequenos territórios economicamente independentes. Com seu sistema económico destruído, a produção de armas e a manutenção de uma força militar defensiva se tornaram infinanciáveis, o que facilitou enormemente as invasões dos bárbaros.
O declínio culturalOutra vertente que contribuiu para a sua queda foi a diversificação cultural que Roma se tornou após o contato com as colônias e com a naturalização dos bárbaros, fato que possibilitou à população insatisfeita duvidar da influência dos deuses nas decisões políticas, explicação que legitimava o poder do imperador. O exército descobriu sua importância no sistema romano e passou a exigir status e melhores remunerações, exigências que o Império não tinha condições de corresponder. Razões tais nos levam a concluir que a queda do império foi ocasionada por fatores internos do próprio Império. É lógico que após a consumação do fato fica fácil analisar o problema, pois estamos fazendo o estudo retrospectivo, e na época do Império, apesar desses problemas terem sido alertados por alguns Senadores, não se podia prever com situações hipotéticas o que poderia acontecer, até porque quando esses problemas começaram a aparecer o Império estava em sua melhor fase.
O exército - Evolução territorial do Império Romano
Em última análise, Roma conquistou o seu império graças às forças das suas legiões. E os seus exércitos no baixo-império eram muito diferentes do que tinham sido na época da República e do alto império. Eram tropas inferiores sob todos os aspectos. Para recrutar soldados recorria-se a vários métodos em simultâneo: voluntários, recrutamento por conscrição (e aí a influência dos grandes proprietários era determinante, pois não queriam perder os seus melhores homens e falseavam o sistema), hereditariedade, ou então rusga pura e simples até se preencher as necessidades. De fato, ao contrário do que se disse por muito tempo, o exército romano continuou a ser constituído por gente de dentro do império com excepção de algumas unidades: a barbarização dos quadros no Ocidente só se deu em meados do século V e mesmo assim a defesa local ficou sempre a cargo dos romanos, mantendo-se algumas unidades romanas ofensivas. Quanto ao valor do soldado romano, poderia ter perdido algumas das suas qualidades, mas a realidade é que a guerra se modificou: raramente se travavam grandes batalhas entre exércitos regulares o que era muito caro para as frágeis estruturas financeiras do império tardio, mas sim emboscadas e guerrilha que exigia sobretudo flexibilidade e improvisação e menos automatismo nas formações. Cabe ressaltar, que o exército romano era uma força permanente, e não recrutada de acordo com as necessidades por algum tempo. Logo, para se manter um grande exército é preciso muito dinheiro e o Ocidente não o tinha, por causa do declínio econômico que se procedia desde o século III: apesar de ter espremido as províncias até levar à revolta dos camponeses, sobretudo na Península Ibérica e Gália, os imperadores do Ocidente não conseguiram preservar o seu Estado. Poder-se-ia argumentar que o Cristianismo enfraquecera o patriotismo romano, mas essa é uma falsa questão; soldados romanos nunca passaram para o lado do inimigo externo. Entretanto, freqüentemente tendiam a querer nomear um novo imperador, entrando em conflito contra outras legiões. Isso vinha acontecendo desde o fim da república, assim que terminou a conscrição por períodos limitados.
No princípio do século V, a maioria do exército romano era ainda constituída por romanos. À medida que os bárbaros foram entrando pelo império, começou-se a fazer acordos em que eles deveriam fixar-se num determinado território, recebendo terras e, em troca, ficando a serviço do imperador para lutar contra seus inimigos. Portanto, essa situação de bárbaros a serviço de Roma já era comum. No entanto, o recrutamento destes, costumava ser feito por indivíduos treinados, que eram ensinados a falar latim e equipados por oficiais romanos, tornando-se romanos indistinguíveis na geração seguinte; na nova situação, eles vinham em enormes grupos com seus próprios líderes. A consequencia disso foi que as tribos foram, progressivamente, emancipando-se da tutela romana e formando seus proprios reinos. Com relação às invasões, é importante notar que a região européia do império passou a ser ocupada por povos nômades, de diferentes origens e em alguns casos, que realizavam um processo de migração, ou seja, sem a utilização de guerra contra os romanos. Vários desses povos foram considerados aliados de Roma.
O cristianismoUma das questões sociológicas muito debatidas ao longo da história é a questão de saber se o Cristianismo contribuiu ou não para a queda do Império Romano do Ocidente. O Cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano em 380, com o imperador Teodósio I. O Império Romano do Ocidente cairia cerca de 100 anos depois. Entre os séculos II e III, séculos em que o Cristianismo ganhou cada vez mais adeptos entre os Romanos, o Império começou a sentir os sinais da crise: foi-se diminuindo o número de escravos, acorreram rebeliões nas províncias, a anarquia militar e as invasões bárbaras. Quando se fala em "sinais da crise" que estariam pretensamente relacionados ao cristianismo, na verdade se fala de um período extremamente conturbado, no qual o Império chegou a estar muito perto da derrocada. Por volta de 285, o imperador Diocleciano salvou o Império Romano do colapso, dando a ele um último fôlego. Tudo isso já ocorria numa época em que os cristãos eram somente uma minoria marginalizada.
A tentativa de responsabilizar o cristianismo pelos fortes problemas vividos em Roma durante os séculos II e III fica bastante enfraquecida quando se percebe que mesmo no início do século IV apenas cinco a sete por cento dos romanos tinham se tornado cristãos; quase todos eles na parte Oriental do império, exatamente o lado que permanecera mais forte e estruturado durante a crise. Além disso, mesmo na época da queda definitiva de Roma, o lado oriental continuava sendo o mais cristianizado. E foi esse lado mais cristão que sobreviveu na forma posteriormente conhecida como Império Bizantino.
Se a Igreja tivera reticências ao serviço militar nos tempos da perseguição, a partir do momento que o império se tornou cristão considerava um crime grave alguém furtar-se ao seu dever. A pena por deserção no exército era ser queimado a fogo lento. A Igreja tornou-se fervorosamente patriótica e romana a ponto de desgostar um neo-pagão como o imperador Juliano, o Apóstata que achava que os cristãos só deviam poder ensinar coisas relacionadas com o cristianismo e não cultura clássica. De alguma maneira, aumentou a consistência do império. Um outro argumento que se apresenta normalmente, é que enquanto o Império pagão fora tolerante, o cristianismo era intolerante perseguindo pagãos, cristãos considerados heréticos e judeus. Roma, de fato, fora no início do Cristianismo relativamente tolerante - se perseguira pontualmente grupos como os cristãos fora por motivos muito específicos. A recusa dos cristãos em aceitar o culto da divindade do imperador foi com toda probabilidade a base jurídica da perseguições que se seguiram.

Depois das dificuldades do século III, vários imperadores procuraram centralizar mais o Estado, obter um maior controle dos cidadãos para que deste modo fosse mais fácil mobilizar recursos humanos e financeiros para defender o fragilizado império, e unificar o império em torno de uma ideologia. Com Constantino I tornou-se o cristianismo a religião a obter esse monopólio.
O conceito de decadênciaSaque de Roma pelos Vândalos, em 455.Heinrich Leutemann. Os historiadores têm revisto o conceito de decadência. Se analisarmos os séculos IV e V, estes são muito ricos em termos artísticos e culturais, sobretudo se comparados com os séculos II e III. Temos os padres da Igreja, os Neo-Platônicos, os primeiros passos da arte bizantina a mostrar a vitalidade do império que continuou com Bizâncio. É que quando se fala de que o império se desmoronou, existe a tendência a esquecer que o Império Romano do Oriente, fortemente cristianizado e urbano, ainda existiu mais mil anos, embora em declínio territorial, enquanto que a metade ocidental pagã e menos urbanizada é que foi conquistada pelos bárbaros. De certo modo, Roma ainda vive em nós. Nossa língua, assim como outras línguas européias derivam do latim, mesmo idiomas não-latinos tem muitas palavras de origem latina. As bases de nossa justiça, exército e família são de raízes romanas.
O fimOs Impérios Romanos do Oriente e do Ocidente em 476 d.C.Quando o último imperador romano foi deposto, em 476 d.C., por um grupo de mercenários, poucos territórios (e tropas) restavam ao seu serviço. Os comandantes e chefes que tentavam manter o Estado Romano nos últimos anos também eram, na maioria dos casos, de origem bárbara. Só faltava que um decidisse tomar a púrpura, coisa que não sucedeu. O imperador deposto, Rômulo Augústulo, era filho de um general de origem bárbara, Orestes, que havia servido antes a Átila o Huno, e havia obtido o trono graças ao pai que havia derrubado o último imperador legítimo, Júlio Nepos, que porém manteve sua autoridade sobre a Dalmácia. Os aliados de Orestes (hérulos e rugios) depois se desentenderam com seu patrono e, sob as ordens de Odoacro, depuseram Rômulo Augústulo. Observa-se que a deposição do último imperador não foi um acontecimento repentino e que trouxesse mudança social drástica, mas sim foi o resultado de um longo processo que se desenrolava há quase um século. Convencionou-se esta data como o fim da Antiguidade, mas é provável que poucos naqueles anos considerassem aquele fato como o fim de uma era. Muito diferente, portanto, de outros marcos da história como, por exemplo, a Tomada da Bastilha durante a Revolução Francesa.
Fontes: Climatempo, 10emTudo, Wikipedia, Edições paulinas, Super Interessante