A primeira vez que o dízimo aparece nas escrituras é em Gênesis 14.17-20 quando Abraão da o dízimo a Melquisedeque, rei de Salém (Jerusalém). O dízimo passa a ser um preceito da Lei de Moisés. Passa a ser um pacto entreDeus e os israelitas; Deuteronômio 12.6-17. Já no Novo Testamento , não vemos a ordenança do dízimo.
Como sabemos, muitos usam o livro de Malaquias como base para exigir o dízimo hoje na igreja, mais qual era o contexto na época de Malaquias?
No contexto de Malaquias, o dízimo tinha algumas funções vitais. Conforme a tradição oficial, o Templo era elemento importante para integrar o povo e lhe dar unidade. Aí se fazia o culto, se dava ensinamento, se ofereciam sacrifícios. O templo era o centro de purificação e banco de arrecadação. Na época da comunidade de Malaquias, o templo, além de executar tais funções, ainda era o lugar de câmbio do produto camponês em moedas persas, para pagamento de ao império. Portanto, o templo era instrumento de empobrecimento e opressão do pobre que a comunidade de Malaquias defendia. O que era para ser inclusão virou exclusão, o dízímo passou a ser um negócio lucrativo, bem parecido com que vemos hoje em dia.
Atualmente não estamos vivendo uma situação diferente da comunidade de Malaquias. A Igreja Cristã na maioria das vezes não têm utilizado a função social do Dízimo, como ele foi instituido na era antes de Cristo. Hoje constatamos que muitas Igrejas estabelecem percentuais, quase que obrigatórios, exigindo dos fiéis que cumpram estas exigências. Muitas vezes até pregando a não salvação para aqueles que não contribuem.Usando o nome de Deus, algumas instituições religiosas vem acumulando riquezas, construindo patrimônios que na maioria das vezes estão a serviços de uma minoria privilegiada. A grande massa ( pobres) não se apropriam de nenhum benefício desta riqueza.
Como sabemos, muitos usam o livro de Malaquias como base para exigir o dízimo hoje na igreja, mais qual era o contexto na época de Malaquias?
No contexto de Malaquias, o dízimo tinha algumas funções vitais. Conforme a tradição oficial, o Templo era elemento importante para integrar o povo e lhe dar unidade. Aí se fazia o culto, se dava ensinamento, se ofereciam sacrifícios. O templo era o centro de purificação e banco de arrecadação. Na época da comunidade de Malaquias, o templo, além de executar tais funções, ainda era o lugar de câmbio do produto camponês em moedas persas, para pagamento de ao império. Portanto, o templo era instrumento de empobrecimento e opressão do pobre que a comunidade de Malaquias defendia. O que era para ser inclusão virou exclusão, o dízímo passou a ser um negócio lucrativo, bem parecido com que vemos hoje em dia.
Atualmente não estamos vivendo uma situação diferente da comunidade de Malaquias. A Igreja Cristã na maioria das vezes não têm utilizado a função social do Dízimo, como ele foi instituido na era antes de Cristo. Hoje constatamos que muitas Igrejas estabelecem percentuais, quase que obrigatórios, exigindo dos fiéis que cumpram estas exigências. Muitas vezes até pregando a não salvação para aqueles que não contribuem.Usando o nome de Deus, algumas instituições religiosas vem acumulando riquezas, construindo patrimônios que na maioria das vezes estão a serviços de uma minoria privilegiada. A grande massa ( pobres) não se apropriam de nenhum benefício desta riqueza.
Nestes últimos dias, algumas emissoras de Televisão , dentre elas a Rede Globo, trazem manchetes em seus telejornais sobre o desvio do dízimo para favorecimento de empresas privadas. Isto é lamentável. Aquelas pessoas que se dizem evangelizadoras, usam o seu dom para persuadir pessoas carentes, sofridas, marginalizadas oferecendo um serviço espiritual em troca de dinheiro, de bens materiais. Usando toda esta exploração como um passaporte para salvação. Como um dever obrigatório do cristão de ser dizimista. Inclusive estabelecendo percentuais e valores para cada graça a ser alcançada.
Ora, como diz Dalailama, somente a fé remove a desordem mental e devolve a clareza de espírito. Portanto não é comprando serviços religiosos que vamos manter viva a nossa fé. A igreja é o templo vivo de Jesus Cristo.É o espaço para comunhão e não para acumulação de riqueza que fique em poder de uma só pessoa.
Portanto, dízimo deve ser concebido como instrumento de inclusão, de bem comum, de ação social, de melhoria de qualidade de vida física e espiritual para aquelas pessoas que necessitam.
Texto postado por Maria Otilia
Ora, como diz Dalailama, somente a fé remove a desordem mental e devolve a clareza de espírito. Portanto não é comprando serviços religiosos que vamos manter viva a nossa fé. A igreja é o templo vivo de Jesus Cristo.É o espaço para comunhão e não para acumulação de riqueza que fique em poder de uma só pessoa.
Portanto, dízimo deve ser concebido como instrumento de inclusão, de bem comum, de ação social, de melhoria de qualidade de vida física e espiritual para aquelas pessoas que necessitam.
Texto postado por Maria Otilia