27 janeiro 2009
Presença do DEMUTRAN requerida no Mirandão...
Crato ganhará mais 6 Praças - Por: Beto Fernandes
A administração de Crato anunciou uma boa notícia para a sede do município através do Vice-prefeito Raimundo Filho. A cidade ganhará seis novas praças que irão melhorar ainda mais o belo aspecto paisagístico da “Princesa do Cariri”. Raimundo Filho esteve na Capital do Estado tratando da liberação dos recursos e participar de reunião da diretoria da FECOMÉRCIO (Federação do Comércio do Estado do Ceará). “Essas praças mudarão para melhor o aspecto urbanístico de nossa cidade”, assegurou.
Outra informação passada pelo vice-prefeito cratense é de que R$ 10 milhões de reais serão empregados em obras de orçamento “com parte destinada a encosta do Morro do Seminário”. “Essa é uma reivindicação bastante antiga da população, além de ser prioridade do governo tendo em vista que o Morro do Seminário sempre tem problemas, principalmente em época de inverno” admitiu. Com vistas ao saneamento, lembra que o dinheiro é do Programa de Aceleração do Crescimento e vai beneficiar o rio Batateiras que deságua no rio Salgado.
Fonte: Revista do Beto Fernandes
Quem acertar, ganha um Fusca ! - Por: Zilberto Cardoso.
"Caro dihelson, solicito postar este artigo no blog do crato.
grato, Zilberto Cardoso.
Olá amigos do blog do Crato, em especial os menos jovens e que foram ouvintes da Amplificadora Cratense de saudosa memória. Alguem conseguirá identificar o locutor da foto ? A dica já foi dada, a foto original era em preto e branco, posteriormente foi colorida pela grande fotógrafa Telma Saraiva. Quem habilita-se ?
Atenção: O primeiro que acertar receberá como prêmio um belissimo Fusquinha ano 1964, com apenas 200 mil Kms rodados, uma "Pechincha"."
Abraços Zilberto Cardoso.
Por: Zilberto Cardoso
(P)ARTES - (Ensaios) Por: Claude Bloc

A (P)ARTE
Aparte a parte, em partes
E terás ARTE
(2)
Cênicas artes
(entre)telas
(entre)linhas
Espaço
Aberto
(entre)tecendo
o
(vo)lume
Vozes
Interlúdios
Interlóquios
Pranteando
a
solutide
Cênicas luzes
Cores da íris
Aura vital
(i)material.
(3)
São sintomas ou sintagmas...
Os sentimentos e as palavras?
Só no vulcão eclode o magma
Em fogo, em brasa pela alma?
Por: Claude Bloc
MATEMATICANDO - Com: Dr Valdetário.

Um grande abraço. Valdetário.
O Encontro *- Por Carlos Eduardo Esmeraldo
– O Senhor está no prego? – Indagou o catador de pequi.
– Eu não. Não está vendo que é o carro, seu besta?
– Mas eu posso ajudar ao senhor a trocar o pneu, bem ligeirinho. – Insistiu o serrano.
– Como, se eu não trago um macaco? Vai bem querer levantar a rural nas costas?– Interrompeu seu Lunga bruscamente.
– Bem ali é a casa de seu Raimundo Oliveira. Ele deve ter um macaco, pois tem um carro igual ao seu. Se o senhor tiver sorte, pode ser que ele lhe empreste. – Disse o humilde catador de pequi, na esperança de uma boa gorjeta.
– Então eu vou lá acordá-lo, pra a gente resolver logo este problema.
– O senhor tenha cuidado, pois seu Raimundo é muito grosso.
Sem dar importância ao conselho, seu Lunga saiu pelo caminho, conversando sozinho. Dizia consigo mesmo: vou bater na porta dele, ele vai perguntar quem é, ele é grosso, conforme o rapaz disse e eu não gosto de quem é grosso, pois sou mais grosso ainda; digo logo quem eu sou e que desejo pedir um macaco emprestado. Ele vai me negar e eu vou mandá-lo para os quintos dos infernos. Seu Lunga interrompeu bruscamente o seu monólogo interior, pois já estava defronte da janela do quarto onde dormia Raimundo Oliveira. Deu quatro ou cinco batidas forte na janela, aliás verdadeiros murros, quando uma voz tonitruante ecoou lá de dentro:
– Quem diabo está morrendo ai fora?
– Sou eu, Lunga do Juazeiro. Quer saber de uma coisa, seu filho de uma mãe. Pegue o seu macaco e soque, que eu não preciso mais dele não. – Encerrou seu Lunga aquele amistoso diálogo.
*Extraído de "Histórias que vi, ouvi e contei" à disposição dos amigos do Blog do Crato, com o Dihelson Mendonça. blogdocrato@hotmail.com ou pelo telefone: 088-3523-2272 deixe recado na secretária com nome e seu número de telefone.)
Por: Carlos Eduardo Esmeraldo
Boff e o Celibato - Por: José Nilton Mariano Saraiva
No campo, o celibato nunca funcionou, porque o padre era simultaneamente camponês e tinha de arranjar mão-de-obra, e não havia seminários onde se formassem padres. Ele gerava um filho, explicava como era a missa, os sacramentos e tinha o seu sucessor.
Uma do Prefeito de Farias Brito...

"Sr. governador, eu vim lá de Farias Brito e vamos fazer tudo certinho, como manda o frigorífico !"
Já existe outra piada também ( essa eu não posso confirmar ), sobre um prefeito de Farias Brito também, em que o governador teria perguntado:
- Sr. prefeito como vai a ZONA urbana ?
- Governador, a ZONA urbana tá até boa, chegaram umas meninas novas lá até engraçadinhas...
- E a Rural ??
- Ah! a Rural da prefeitura tá no conserto!
Por: Dihelson Mendonça
O Que Posso Fazer? Por Luiz Cláudio Brito de Lima

Por vezes nos deparamos com situações que, em um primeiro momento, nos chama atenção, depois desperta sentimentos diversos, nos faz refletir, coadunamos então as idéias, e seguimos em frente. Um exemplo claro disso, apenas para efeito de elucidar o exposto acima, dar-se quando deparamo-nos com um acidente de transito, aliás, o caos que se forma no transito em decorrência dessa fatalidade, é muito mais em função dos curiosos que passam e querem dar uma “olhadinha”, do que o acidente em si. Pois bem, ao visualizarmos esse acidente, principalmente quando pessoas encontram-se ainda no interior dos veículos envolvidos, começamos a proceder a uma espécie de “mea culpa”, apesar de não termos nenhuma relação com o desastre, entretanto, nos vem à mente que bem pouco tempo atrás estávamos além da velocidade permitida, e aquele infeliz acontecimento poderia ter sido conosco. Paramos, damos uma olhada, lamentamos e prosseguimos cuidadosamente, passados alguns minutos (ou quilômetros), pisamos fundo, e lá vamos nós de novo.....
É verdade que esse sentimento ocorre, penso que na mesma intensidade, quando presenciamos um menor na rua pedindo esmolas, ou um idoso sentado em uma calçada de uma rua movimentada qualquer, rogando ajuda para uma cirurgia, ou até mesmo quando vamos a um restaurante e na saída somos abordados por um cidadão implorando um pouco de comida, e o que dirá do vizinho que teve o filho internado em uma clinica para dependentes químicos. Todas essas imagens permanecem gravadas durante algum tempo, todavia, tal qual um quadro negro, apagamos, ou utilizando uma linguagem moderna, “deletamos”, e não mais nos preocupamos com àquelas situações e fatos. Grande parte das pessoas tendem a sensibilizar-se com cenas dessa envergadura, porém, ficam apenas no campo do devaneio, não possibilitam que esse sentimento transforme-se em realidade, tomando corpo, fazendo a diferença, permitindo atenuar a dor do próximo, engajando-se em uma frente para resolver, ou ao menos amenizar, o dilema.
Um numero considerável de pessoas que hoje integram trabalhos assistenciais, passaram a fazê-lo em função de terem sentido o problema na pele, quer seja o próprio ou alguém próximo. Apenas para corroborar essa afirmação, vejamos:
1) Alcoólicos Anônimos (A.A), trata-se de uma comunidade com finalidade totalmente voluntária, formada por homens e mulheres, teve seu inicio por volta de 1935, por intermédio de um corretor da bolsa de Nova Iorque e um cirurgião, ambos com graves problemas de alcoolismo. Hoje, os Alcoólicos Anônimos ajudam milhares de pessoas no mundo;
2) Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), é um movimento que se destaca no pais pelo seu pioneirismo, teve sua origem em dezembro de 1954, em função da chegada ao Brasil da Norte Americana Beatrice Bemis, mãe de uma criança portadora de Síndrome de Dow;
3) Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas (ABCD), nasceu em 31 de março de 1996, por meio de duas mães que tiveram seus filhos desaparecidos;
4) Instituto Anjos da Enfermagem nasceu em 2004, tendo como idealizadora, uma estudante de enfermagem (Universidade Regional do Cariri,), com seu grupo, após ler o livro “terapia do amor”, que retrata a vida do médico norte americano Hunter Adams, bem como presenciar a situação de várias pessoas no setor de oncologia.
Ficaria dias citando trabalhos assistenciais que foram criados em função de se ter vivenciado o problema, ou sensibilizado com o que se viu, o fato é que esses abnegados saíram do papel de meros coadjuvantes e passaram a encetar o de principal responsável pelas mudanças, transformação essa que resultou em um numero incalculável de pessoas que tiveram mais motivos para continuar vivendo, possibilitando que, com ajuda do outro, atentassem que tudo é possível, basta dar o primeiro passo. E esse comportamento funciona tal qual uma corrente, ou seja, aquele que fora ajudado procurará ajudar quem agora precisa, e assim sucessivamente, dessa forma a corrente dificilmente quebrará, ao contrário, seus elos irão adquirir a força mais perene de todas: a força do coração, da solidariedade.
Para se ter uma idéia, o Brasil atualmente é o 4 Pais do mundo em numero de pessoas confinadas ao sistema carcerário, perdendo apenas para os Estados Unidos, China e Rússia, fato esse de fundamental importância e preocupação, se levarmos em conta que o nosso ordenamento jurídico não permite pena que ultrapasse os 30 (trinta ) anos, isso quer dizer, por questão lógica, que essas pessoas retornarão ao convívio social, e se a sociedade, em parceria como Governo, não estabelecer medidas eficazes de reintegração à sociedade desses egressos, teremos uma situação delicada, é como bem observou o Professor Alvino de Sá, quando afirmou, em breve resumo que : “...hoje o condenado esta contido, amanhã consigo...”.
Apenas, e unicamente, ter-se-á o quebramento dessa corrente, quando permanecermos no “interior de nossos carros dando uma olhadinha” no acidente, com a sensação que aquele que ali se encontra preso às ferragens é um desconhecido, um estranho, e como tal, não vale a pena fazer coisa alguma, afinal, o problema não é nosso...
Por: Luiz Cláudio Brito de Lima.
Previsão do Tempo para Terça-Feira, 27 de Janeiro de 2009
Rosemberg Cariry é novo presidente de entidade que é espaço para discussões sobre audiovisual brasileiro
Ceará à frente do CBC: Rosemberg Cariry é novo presidente de entidade que é espaço para discussões sobre audiovisual brasileiro (Foto: GUSTAVO PELLIZZON). Cineasta cearense Rosemberg Cariry assume o cargo de presidente na nova diretoria executiva do Congresso Brasileiro de Cinema. Um cineasta cearense como presidente do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC). Rosemberg Cariry foi eleito o mais novo presidente da associação que reúne mais de 50 entidades brasileiras da área e que já teve no comando nomes como Gustavo Dahl, Assunção Hernandes, Geraldo Moraes, Paulo Boccato e Paulo Rufino. A nova diretoria executiva do CBC foi eleita na última quinta-feira (22), durante o 4º Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual, realizado na cidade do interior paulista até o último domingo (25). Referência quando se fala em cenário audiovisual cearense, Rosemberg Cariry é filósofo de formação, mas foi no universo cinematográfico que consolidou seu nome. Estreou no cinema na década de 1970 com documentários em curta sobre artistas populares e manifestações artísticas do Ceará e do Nordeste. Em 1986, realizou o primeiro longa, ainda no formato documetário, “A Irmandade da Santa Cruz do Deserto”. A primeira ficção veio com “A Saga do Guerreiro Alumioso”. Seu trabalho mais recente é o premiado “Siri-ará”
Além da eleição dos novos representantes, o Congresso Brasileiro de Cinema aprovou um novo estatuto de regimento interno e definiu os planos de metas iniciais para a gestão. Entre eles, estão a realização de um mapeamento do audiovisual, intensificação das ações políticas e promoção de ações nos setores de formação e capacitação, difusão, preservação e memória e diversidade cultural. Uma das principais atividades do CBC é um encontro periódico realizado bienalmente, que funciona como um dos mais importantes espaços para a discussão e a reflexão dos rumos políticos, econômicos, culturais e sociais do audiovisual brasileiro.
FIQUE POR DENTRO
O que é o Congresso Brasileiro de Cinema
Fundado em 2000, o Congresso Brasileiro de Cinema (CBC) é um fórum permanente de debate e proposição de políticas audiovisuais e tem como principais objetivos: promover o desenvolvimento sistemático das atividades cinematográficas e audiovisuais; realizar pesquisas e estudos sobre tais atividades em seus aspectos institucionais, econômicos, mercadológicos, tecnológicos, psicossociais e culturais, entre outros; contribuir para a formulação de políticas públicas para o audiovisual; contribuir para as relações institucionais entre organizações não-governamentais, organismos corporativos e entidades privadas, promovendo reuniões, encontros, simpósios etc.; promover troca de experiências entre os profissionais do setor; e incentivar e promover gestões para o fortalecimento e valorização de festivais brasileiros etc. Um dos frutos do CBC foi a criação da Agência Nacional do Cinema (Ancine).
Fonte: Jornal Diário do Nordeste
Romaria da Baixa Rasa atrai milhares de fiéis - Por: Elizângela Santos
Cariri
A Festa da Santa Cruz da Baixa Rasa, no Crato, acontece há cerca de 200 anos, na Serra do Araripe. Os devotos vão pagar promessa ou, simplesmente, rezar (Foto: ELIZÂNGELA SANTOS). Mais de 200 vaqueiros participaram da abertura dos festejos. Uma missa é celebrada há mais de 15 anos na Serra do Araripe. Crato. Ainda de madrugada os cavaleiros começam a sair de casa, de várias partes do Cariri e até do Pernambuco. É bem lá, na divisa entre os dois estados, na Baixa Rasa, que há cerca de 200 anos morreu de fome e sede um vaqueiro. Dias depois o corpo foi encontrado ao lado do cavalo magro, que continuou ao lado do seu dono. Desse tempo para cá, passou a ser reverenciado, pela fé do povo. São promessas feitas e pagas no dia 25 de janeiro. Todos os anos, a Romaria da Santa Cruz da Baixa Rasa atrai milhares de pessoas. Uma missa é celebrada há mais de 15 anos. Antes era a reza do terço. Dona Luzia foi uma das homenageadas este ano. Morreu aos 90 anos nas proximidades. Evaldo Medeiros (Valdo), falecido, foi outro homenageado. São personalidades importantes, que contribuíram para a continuidade da louvação. A espontaneidade dos participantes é o que mais impressiona, trazendo uma originalidade ao evento. A cultura popular se manifesta. Todos os anos, Antônio Aniceto, dos irmãos Aniceto, participa. “Desde os oito anos, quando o meu pai me trazia para cá”, diz ele. O grupo veio animar e reverenciar a alma do vaqueiro sofrido, perdido no mato e encontrado tempos depois, ao lado do seu cavalo. Grande parte dos participantes sobe a Serra do Araripe, a pé. Além da banda cabaçal, estão grupos de lapinha. O local passou a ser um cemitério, hoje desativado. Algumas pessoas preferiam ser sepultadas ao lado da cova do vaqueiro. Um deles foi Valdo. O irmão, Sinvaldo Medeiros, disse que o desejo do organizador era ser enterrado no local. Mas, o pedido não pode ser concedido pelos familiares. Os vaqueiros, a maioria vestida a caráter, de gibão de couro, aproveitam para fazer suas orações. Este é um momento também de encontro, no qual eles se homenageiam mutuamente, com distribuição de várias medalhas.
Aos pés da Santa Cruz da Baixa Rasa estão muitos ex-votos que se acumulam a cada romaria. São peças de madeira e barro que representam graças alcançadas pelos devotos que vão até o lugar. São muitos os milagres atribuídos à Cruz da Baixa Rasa e, por isso, antigamente, muitos cristãos eram enterrados no local. Esta festa já faz parte do calendário de datas comemorativas do município do Crato.
Lenda
A lenda conta que no de 1877, enquanto campeava o gado, um vaqueiro, montado em seu cavalo, se perdeu na Serra do Araripe, em um local de mata fechada e morreu de fome e sede. O corpo fora encontrado por peregrinos 15 dias após o acontecimento, junto ao cavalo fraco e magro, que sobrevivera alimentando-se de terra e das cascas das árvores. Lá foi afixada uma cruz, conhecida como a Santa Cruz da Baixa Rasa, que passou a ser venerada por todos que por ali andavam. Em 1914, uma senhora conhecida como “Pretinha” fez uma promessa para afastar a peste bubônica de sua família, em troca ficou rezando um terço na sepultura do vaqueiro. Desde então, durante as gerações, o ritual vem sendo passado de pai para filho e virou um ritual sacro. Há seis anos, com a intenção de promover uma melhor organização no espaço, uma clareira foi aberta no meio da floresta, Área de Proteção Ambiental (APA). O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e agora Instituto Chico Mendes (ICM) decidiram disciplinar a festa. Para soltar fogos, tem de ser numa área mais distante, conforme o chefe da APA/ICM, Jackson Antero. Alguns homens ficam numa entrada mais distante, há cerca de 2 quilômetros do local da romaria, para não permitirem a entrada de carros e pessoas portando bebidas alcoólicas. É proibida também a venda no local da festa. No último domingo, houve um atraso por conta das chuvas pela manhã. Os vaqueiros seguiram para o Sítio Lameiro somente após as 10 horas. A missa aconteceu por volta do meio dia. Um dos organizadores da parte festiva, José Wilson, afirma que dois dias antes, como uma forma de divulgação do evento, foi realizada a escolha das rainhas da Baixa Rasa e também da Vaquejada.
Cultural
Na ocasião, juntou os grupos de tradição e fez aquela movimentação no Lameiro. Um sábado cultural. “É uma prévia para chamar a atenção do povo para a festa”, diz ele. Foram montadas dez barracas, para a venda de comidas típicas, tipo mungunzá com pequi da serra. Ele lamentou este ano a ausência do poder público, já que queria organizar um palco no local, além de transporte para as pessoas chegarem até a área. Também lembrou a importância da presença de guardas municipais, para garantir mais segurança e organização na área. Pela primeira vez, o jornalista Gilmar de Carvalho esteve na Baixa Rasa. Chegou cedo, junto com a mestra da Cultura Zulene Galdino. “Gostei muito. Um dos pontos foi ver que a festa tem um respaldo, organização e segurança”, diz ele. Acrescenta, ainda, que mesmo com essas condições, não coloca na categoria de festa excessivamente organizada, por haver uma espontaneidade do povo. “Não é uma festa para turista, mas da comunidade”.
Elizângela Santos
Repórter
ENQUETE
Há quantos anos você participa desta Romaria? Francisco Luiz Ribeiro
49 ANOS Organizador: "Há 28 anos comecei a organizar essa festa. Já vi muita gente pagar promessa e ficar bom. Tenho muita fé".
Robson Mendes de Oliveira 27 ANOS Vaqueiro:
"Esse é o primeiro ano que venho e gostei de tudo. É uma festa bonita e as pessoas têm fé para estar aqui".
Antônio Amorim 37 ANOS Organizador
"A gente junta o pessoal pra vir fazer a homenagem. Este ano vim no meu cavalo. Fiz uma promessa para ele ficar bom".
Mais informações:
Casa Sede do Ibama-Cariri
(88) 3523.1999 / 3501.1702
Fonte: Jornal Diário do Nordeste
Avesso - Por: Claude Bloc

Sinto teus movimentos
Em pleno silêncio
Sinto sons inaudíveis
No avesso da noite
E se me rendo à palavra
E se me vem a esperança
Sou o todo ou a parte
Que a saudade inventou
Sou o brilho opaco
De uma alma tão simples
Sou quieta, sou branda
Fugidia, fugaz...
Eu sou flor, sou espinho
Nesse retocado espelho
O avesso, o direito
A vertigem do amor
Os meus poros, meu tato
Mapeiam-me a vida
Nesse espaço do sonho
Que a verdade deixou
E assim eu te sinto
Numa cena complexa
Para quebrar o silêncio
Neste verso final.
Prof. Armando Rafael e o Patrimônio Cultural

E afirmou que o trabalho a ser executado na Princesa do Cariri possibilitaria a recuperação da memória material edificada pelo povo cratense. De fato, o Termo de Cooperação, assinado em novembro de 2005, trouxe frutos para a Cidade de Frei Carlos. Basta lembrar a posterior restauração do complexo da antiga Estação Ferroviária de Crato, transformada no Centro Cultural do Araripe, uma das grandes realizações da primeira administração do Prefeito Samuel Araripe. A partir da restauração da antiga “Estação do Trem” teve início a conscietização, por parte da população de Crato, da necessidade de preservação do nosso patrimônio histórico, artístico, arquitetônico, antropológico, ambiental e dos bens culturais do município de Crato. Sua nota se insere nessa consciência crítica e representa uma força na luta que é de todos nós, cidadãos e cidadãs, que desejam o melhor para Crato.
Parabéns!
Por: Armando Rafael
Historiador
Crato e o Desenvolvimento Sustentável - Prof. Mário Correia - Esp. Economia Ambiental
Samuel Araripe

O Governo Municipal do Crato, com a conquista do selo verde, através do trabalho consciente, feito pela Secretaria do Meio Ambiente, tendo a frente o secretário Nivaldo Soares, vem convidando toda a sociedade a participar de um programa de educação sócioambiental para a coleta seletiva solidária. Assim como, fazendo sua parte com eficiência e eficácia, pois, o processo educativo deve alcançar toda a sociedade. Atuando especialmente nas escolas, espaço privilegiado para a educação sócioambiental, considerando que os hábitos das crianças e dos adolescentes não são tão arraigados, maiores serão as possibilidades de mudanças de comportamento. Devem ser alvo do programa sócio-educativo, também, os locais de trabalho, as igrejas, as residências, os clubes, o comércio. A abordagem educativa deve chamar atenção para a necessidade da redução da geração e descarte de resíduos como forma de economizar recursos naturais e energéticos preciosos, transformados em matérias supérfluos e descartáveis que rapidamente vão para o lixo e passam a poluir o solo, a água e o ar. Portanto, Crato! Avante! Continue em seu rumo certo para um futuro ecologicamente correto!
Postado por: Mário Correia de Oliveira Júnior
Prof. Esp. Economia Ambiental/ FIP - Faculdades Integradas de Patos.