Evidentemente que em termos históricos torna-se impossível compará-los. A única e real semelhança é que serviram, ao seu modo, aos governos de então. E, no entanto, apesar de distanciados por um hiato de quase 200 anos, paradoxalmente algo os une e irmana de forma inexorável, umbilical, definitiva: a descoberta da assustadora e terrível "face oculta", de ambos.
Primeiramente, foi o jornalista Luis Nassif que, após responsável e exaustiva pesquisa em documentos da época, corajosamente nos mostrou o lado desconhecido, não muito digno e, convenientemente omitido pelos nobres historiadores brasileiros, da personalidade de uma das mais queridas e badaladas figuras brasileiras, o “austero” (?) Rui Barbosa.
E que transamazônica decepção para todos nós, constatarmos que o nosso herói da infância, aquele que em teoria transbordava lições de moral, civismo e decência por todos os poros, na prática não passava de um homem vil, um tremendo mau-caráter, corrupto de marca maior, falso, traidor, mercenário e que, comprovadamente, ficou rico às custas do erário público.
Agora, através do depoimento contundente do cratense Joaquim Pinheiro Bezerra de Menezes, funcionário do Banco Central, o que o credencia para tal assertivas, tomamos conhecimento que o economista Roberto Campos era, na verdade, “... um homem dos grandes negócios, para não dizer negociatas”.
Tal qual Rui Barbosa, Roberto Campos também fundou um banco “...o Banco União Comercial, criado, presidido e quebrado por ele em 1974, que causou enorme prejuízo ao Brasil, pois o governo assumiu milhões de dólares contraídos por ele no exterior; o Banco Central ficou com a dívida junto aos credores internos e o Banco Itaú ficou com os ativos cobráveis, tornando-se um dos maiores do país”.
Primeiramente, foi o jornalista Luis Nassif que, após responsável e exaustiva pesquisa em documentos da época, corajosamente nos mostrou o lado desconhecido, não muito digno e, convenientemente omitido pelos nobres historiadores brasileiros, da personalidade de uma das mais queridas e badaladas figuras brasileiras, o “austero” (?) Rui Barbosa.
E que transamazônica decepção para todos nós, constatarmos que o nosso herói da infância, aquele que em teoria transbordava lições de moral, civismo e decência por todos os poros, na prática não passava de um homem vil, um tremendo mau-caráter, corrupto de marca maior, falso, traidor, mercenário e que, comprovadamente, ficou rico às custas do erário público.
Agora, através do depoimento contundente do cratense Joaquim Pinheiro Bezerra de Menezes, funcionário do Banco Central, o que o credencia para tal assertivas, tomamos conhecimento que o economista Roberto Campos era, na verdade, “... um homem dos grandes negócios, para não dizer negociatas”.
Tal qual Rui Barbosa, Roberto Campos também fundou um banco “...o Banco União Comercial, criado, presidido e quebrado por ele em 1974, que causou enorme prejuízo ao Brasil, pois o governo assumiu milhões de dólares contraídos por ele no exterior; o Banco Central ficou com a dívida junto aos credores internos e o Banco Itaú ficou com os ativos cobráveis, tornando-se um dos maiores do país”.
Destaca também o conterrâneo Joaquim Pinheiro que o senhor Roberto Campos “...foi seminarista e do seminário saiu não por falta de vocação, como difundem alguns, mas, sim, porque os superiores detectaram ausência de virtudes necessárias a um sacerdote” .
Mas, o mais incrível e que nos deixa estupefatos é constatar que referida figura “...tentou ingressar no serviço público, mas não obteve aprovação nos três concursos públicos a que se submeteu” e que “...graças ao domínio de idiomas que aprendeu no seminário, ingressou no serviço diplomático, sem concurso, indo prestar serviços nos Estados Unidos, onde tentou o título de Doutor em Economia, sem conseguir aprovação para sua tese”.
Além do mais, destaca Joaquim Pinheiro, existem episódios obscuros que jamais fariam parte da biografia de um cidadão exemplar. Um deles “... a briga com uma garota de programa enganada por ele, que terminou lhe desferindo facadas”.
Particularmente, entendemos ser gratificante que as pessoas com conhecimentos não acessíveis a nós outros, mortais comuns, aos poucos se disponham, de forma corajosa e patriótica, a passar o Brasil a limpo.
Antes tarde do que nunca, não ???
Mas, o mais incrível e que nos deixa estupefatos é constatar que referida figura “...tentou ingressar no serviço público, mas não obteve aprovação nos três concursos públicos a que se submeteu” e que “...graças ao domínio de idiomas que aprendeu no seminário, ingressou no serviço diplomático, sem concurso, indo prestar serviços nos Estados Unidos, onde tentou o título de Doutor em Economia, sem conseguir aprovação para sua tese”.
Além do mais, destaca Joaquim Pinheiro, existem episódios obscuros que jamais fariam parte da biografia de um cidadão exemplar. Um deles “... a briga com uma garota de programa enganada por ele, que terminou lhe desferindo facadas”.
Particularmente, entendemos ser gratificante que as pessoas com conhecimentos não acessíveis a nós outros, mortais comuns, aos poucos se disponham, de forma corajosa e patriótica, a passar o Brasil a limpo.
Antes tarde do que nunca, não ???
Reescrevamos nossa história !!!
José Nilton Mariano Saraiva