A via de acesso ao distrito de Arajara, no Crato, continua oferecendo perigo a pedestres e motoristas
Crato. A CE-386, que liga Crato a Barbalha, via Arajara, interrompida no mês de março em conseqüência das fortes chuvas que caíram no Cariri, apresenta buracos, abatimentos de aterro, cortes e quebra de bueiros em cinco pontos. Em alguns trechos, os veículos estão passando pela metade da pista.
A residência regional do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), com sede em Crato, informa que “está fazendo o que é possível” para não interromper o trânsito de veículos. No entanto, para resolver o problema é necessário um investimento superior a R$ 500 mil, o que exige licitação.
O gerente regional, Luiz Salviano de Matos, informou que já foi elaborado o projeto para recuperação da estrada. Na próxima semana, será aberta a licitação. A previsão, segundo Salviano, é de que os trabalhos sejam iniciados em outubro, antes, portanto, do início do inverno. Além da recuperação dos aterros e dos buracos, será construída uma ponte na CE-293, que liga o município de Barbalha a Arajara. Nesse trecho também há um intenso fluxo de veículos, o que merece atenção especial por parte das autoridades estaduais.
A rodovia dá acesso ao distrito de Arajara, uma das regiões mais produtivas do Cariri. A localidade abastece de hortifrutigranjeiros os mercados de Crato e Juazeiro do Norte. A estrada dá acesso ao Arajara Park, principal clube social do Cariri que recebe semanalmente sócios e visitantes.
A motorista Ivonete Fernandes Costa, proprietária de uma D-20, que faz linha Crato-Arajara, adverte que, em conseqüência dos buracos, já houve vários acidentes ao longo da estrada. Alguns veículos desceram os aterros. “Felizmente, não ocorreu nenhuma morte”, afirma a moradora.
Todo dia, a motorista faz 12 viagens, entre idas e voltas, em um percurso de 12km, entre Crato e Arajara. Seu sofrimento é evidente, bem como os prejuízos financeiros.
Risco de morte
Outro motorista que também reclama do péssimo estado de conservação da rodovia é Cícero Patrício, que também mantém uma D-20 na linha Crato-Arajara. Patrício diz que a buraqueira, além de ser um risco para motoristas e passageiros, acaba com os veículos. “Todo dia tem carro quebrado na estrada”, lamenta. Cícero adverte que os acidentes só não são mais freqüentes porque os motoristas conhecem a estrada e são prudentes.
O passageiro Zé Mulato, que mora entre Arajara e o Crato, afirma que sair de casa num destes transportes é um risco de morte. “A estrada é estreita e esburacada. A gente chega à rua, no Centro da Cidade, todo quebrado,” afirma o morador.
O comerciante José de Sales Evangelista, conhecido por “Deda”, proprietário de uma bodega na Vila Lobo, não entende o motivo pelo qual o trecho não foi asfaltado.
“Trata-se de uma avenida com cerca de um quilômetro de extensão com casas e estabelecimentos comerciais dos dois lados e que precisa de melhoramento urgente no trecho”, afirma ele. A reclamação é geral entre a população.
FIQUE POR DENTRO
Chuvas danificaram outras vias no Cariri
De um modo geral, as principais rodovias do Cariri estão em boas condições de tráfego. Os trechos mais danificados são ligações interdistritais como a rodovia estadual que liga a sede do município de Missão Velha ao distrito de Jamacaru. A residência do Departamento de Edificações e Rodovias (DER) acaba de fazer uma operação tapa-buraco na estrada Crato-Nova Olinda, que cruza a Chapada do Araripe. O trecho também foi danificado pelas chuvas registradas no primeiro semestre. O mesmo trabalho foi feito na ligação entre Barbalha e Jardim. O gerente regional do DER, engenheiro Luiz Salviano, adverte, no entanto, que a rodovia precisa de um recapeamento total. Para isso, será aberta uma licitação, tendo em vista o reasfaltamento. Sobre a CE-386, vale destacar que a mesma foi construída em 2002, no final do governo de Tasso Jereissati. A primeira reclamação foi pelo fato do asfalto não ter chegado à Avenida Duque de Caxias, no Crato. A pista asfáltica terminou na Vila Lobo, a quase um quilômetro de distância. O restante da via até a sede do Crato, foi construído em pedra tosca. Em conseqüência das chuvas, o calçamento foi destruído em vários trechos, ficando intransitável.
ANTÔNIO VICELMO
Repórter
Mais informações:
Departamento de Edificações e Rodovias (DER)
Rua Rodolfo Teófilo, 10
Município do Crato
(88) 3102.1224
Reportagem de Antonio Vicelmo para o Jornal Diário do Nordeste
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Crato. A CE-386, que liga Crato a Barbalha, via Arajara, interrompida no mês de março em conseqüência das fortes chuvas que caíram no Cariri, apresenta buracos, abatimentos de aterro, cortes e quebra de bueiros em cinco pontos. Em alguns trechos, os veículos estão passando pela metade da pista.
A residência regional do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), com sede em Crato, informa que “está fazendo o que é possível” para não interromper o trânsito de veículos. No entanto, para resolver o problema é necessário um investimento superior a R$ 500 mil, o que exige licitação.
O gerente regional, Luiz Salviano de Matos, informou que já foi elaborado o projeto para recuperação da estrada. Na próxima semana, será aberta a licitação. A previsão, segundo Salviano, é de que os trabalhos sejam iniciados em outubro, antes, portanto, do início do inverno. Além da recuperação dos aterros e dos buracos, será construída uma ponte na CE-293, que liga o município de Barbalha a Arajara. Nesse trecho também há um intenso fluxo de veículos, o que merece atenção especial por parte das autoridades estaduais.
A rodovia dá acesso ao distrito de Arajara, uma das regiões mais produtivas do Cariri. A localidade abastece de hortifrutigranjeiros os mercados de Crato e Juazeiro do Norte. A estrada dá acesso ao Arajara Park, principal clube social do Cariri que recebe semanalmente sócios e visitantes.
A motorista Ivonete Fernandes Costa, proprietária de uma D-20, que faz linha Crato-Arajara, adverte que, em conseqüência dos buracos, já houve vários acidentes ao longo da estrada. Alguns veículos desceram os aterros. “Felizmente, não ocorreu nenhuma morte”, afirma a moradora.
Todo dia, a motorista faz 12 viagens, entre idas e voltas, em um percurso de 12km, entre Crato e Arajara. Seu sofrimento é evidente, bem como os prejuízos financeiros.
Risco de morte
Outro motorista que também reclama do péssimo estado de conservação da rodovia é Cícero Patrício, que também mantém uma D-20 na linha Crato-Arajara. Patrício diz que a buraqueira, além de ser um risco para motoristas e passageiros, acaba com os veículos. “Todo dia tem carro quebrado na estrada”, lamenta. Cícero adverte que os acidentes só não são mais freqüentes porque os motoristas conhecem a estrada e são prudentes.
O passageiro Zé Mulato, que mora entre Arajara e o Crato, afirma que sair de casa num destes transportes é um risco de morte. “A estrada é estreita e esburacada. A gente chega à rua, no Centro da Cidade, todo quebrado,” afirma o morador.
O comerciante José de Sales Evangelista, conhecido por “Deda”, proprietário de uma bodega na Vila Lobo, não entende o motivo pelo qual o trecho não foi asfaltado.
“Trata-se de uma avenida com cerca de um quilômetro de extensão com casas e estabelecimentos comerciais dos dois lados e que precisa de melhoramento urgente no trecho”, afirma ele. A reclamação é geral entre a população.
FIQUE POR DENTRO
Chuvas danificaram outras vias no Cariri
De um modo geral, as principais rodovias do Cariri estão em boas condições de tráfego. Os trechos mais danificados são ligações interdistritais como a rodovia estadual que liga a sede do município de Missão Velha ao distrito de Jamacaru. A residência do Departamento de Edificações e Rodovias (DER) acaba de fazer uma operação tapa-buraco na estrada Crato-Nova Olinda, que cruza a Chapada do Araripe. O trecho também foi danificado pelas chuvas registradas no primeiro semestre. O mesmo trabalho foi feito na ligação entre Barbalha e Jardim. O gerente regional do DER, engenheiro Luiz Salviano, adverte, no entanto, que a rodovia precisa de um recapeamento total. Para isso, será aberta uma licitação, tendo em vista o reasfaltamento. Sobre a CE-386, vale destacar que a mesma foi construída em 2002, no final do governo de Tasso Jereissati. A primeira reclamação foi pelo fato do asfalto não ter chegado à Avenida Duque de Caxias, no Crato. A pista asfáltica terminou na Vila Lobo, a quase um quilômetro de distância. O restante da via até a sede do Crato, foi construído em pedra tosca. Em conseqüência das chuvas, o calçamento foi destruído em vários trechos, ficando intransitável.
ANTÔNIO VICELMO
Repórter
Mais informações:
Departamento de Edificações e Rodovias (DER)
Rua Rodolfo Teófilo, 10
Município do Crato
(88) 3102.1224
Reportagem de Antonio Vicelmo para o Jornal Diário do Nordeste
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