12 dezembro 2007
Convocação Geral - Enviem Propostas para levarmos aos Candidatos a Prefeito do Crato.
O Blog do Crato, no sentido de promover o bem-estar do povo desta cidade, convoca todos os membros do Blog e a população a enviar propostas concretas destacando-se o setor Cultural e Meio-Ambiente ( e outros setores fundamentais para a cidade .
As propostas poderão ser entregues em mãos, ou via e-mail blogdocrato@hotmail.com
As propostas serão analisadas, organizadas e entregues a cada um dos candidatos ao cargo de prefeito do Crato, a fim de que estes possam analisar e talvez incluir em seu programa de governo. A entrega das propostas será documentada, enumerando-se quem enviou e o quê, e a entrega toda a cada um dos candidatos será filmada e fotografada.
Contamos com a participação de todos aqueles que têm boa vontade para com nossa cidade.
Enviem seus projetos para a cidade do Crato para:
blogdocrato@hotmail.com
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Festejos Carirenses: o natal de outrora, pelo relato de um escritor cratense
Desde a sua colonização, o povo do Cariri celebra rituais festivos que lhe são sagrados ou são por ele consagrados. Os festejos obedecem a um ciclo de tempo, através de manifestações ritualísticas que contém expressões, muita das vezes, tanto religiosas como profanas. No dizer do matuto, brincam-se as quatro festas do ano: Carnaval, São João, festejos do(a) santo(a) padroeiro(a) e Natal. Também, são comemorados, festivamente, os sábados e domingos de aleluia, encerrando a Semana Santa, e a Renovação do Sagrado Coração, preenchendo, assim, as estações festivas da cultura local.
Os festejos natalinos, por celebrarem a principal data cristã, trazem momentos de catarse coletiva, envolvendo todos os segmentos da sociedade.
No Cariri de outrora, a julgar pelos relatos de época, os festejos de Natal era o momento onde todos os valores que representam a identidade coletiva regional, emergiam visível e solenemente, interagindo-se efetivamente. Mesmo sendo uma comemoração essencialmente religiosa, a exemplo da Semana Santa, o Natal reunia diversas manifestações que fugiam do controle clerical. Ao lado dos rituais litúrgicos, conviviam outras manifestações, como a Lapinha, o Pastoril, o Bumba-meu-Boi, a Banda Cabaçal, o Reisado, o Maneiro-Pau etc.
Para descrever como era celebrado o Natal em Crato, na última quadra do século XIX, fiquemos com a pena lírica de Paulo Elpídio de Menezes[1]:

Os festejos natalinos, por celebrarem a principal data cristã, trazem momentos de catarse coletiva, envolvendo todos os segmentos da sociedade.
No Cariri de outrora, a julgar pelos relatos de época, os festejos de Natal era o momento onde todos os valores que representam a identidade coletiva regional, emergiam visível e solenemente, interagindo-se efetivamente. Mesmo sendo uma comemoração essencialmente religiosa, a exemplo da Semana Santa, o Natal reunia diversas manifestações que fugiam do controle clerical. Ao lado dos rituais litúrgicos, conviviam outras manifestações, como a Lapinha, o Pastoril, o Bumba-meu-Boi, a Banda Cabaçal, o Reisado, o Maneiro-Pau etc.
Para descrever como era celebrado o Natal em Crato, na última quadra do século XIX, fiquemos com a pena lírica de Paulo Elpídio de Menezes[1]:
“ (...) Às quatro da tarde, ouvia-se o ronco da feira que, começando do Fundo da Maca, subia pela Rua Grande, morrendo no largo de São Vicente. Expandindo-se pela Travessa da Califórnia, invadia parte das ruas de Boa Vista, da Vala, do Fogo, Laranjeira, Formosa e Pedra Lavrada. Entrava noite adentro. Ao badalar do sino, chamando para a Missa do Galo, o movimento esmorecia. O barulho decrescia. O povo rumava em direção à Praça da Matriz. Deixavam de abandonar a feira apenas as pessoas que guardavam os montes de frutas de toda qualidade, as gamelas de massa de buriti, as rumas de rapadura, os tabuleiros, as mesas de jogo, as panelas de arroz de galinha, as bandejas de manuês e de doce seco, os potes de aluá, que se vendia por toda parte e era oferecido nas casas de família. Em diversos lares se erguiam lapinhas. Mas o presépio do Padre Félix primava sobre todos. Levantado no orfanato por ele instituído, ali se encontrava, deitado no berço, o Menino Jesus, vigiado por Maria e José. Os três Reis do Oriente, ajoelhados, e a estrela, pairando no alto, alumiava a manjedoura, com que satisfeita de haver ensinado aos possuidores de tanta riqueza o caminho do lugar onde acabava de nascer o futuro reformador da religião judaica...
“Em torno, mais distante, e em atitude contemplativa, a tradicional vaca, o carneiro, o tigre, o leão e mais alguns animais ferozes. O galo conservava-se ainda de bico aberto, anunciando que Jesus tinha nascido. A divina criança estava colocada numa caixa de música que, depois da corda, tocava – ‘já nasceu o Menino Deus”... E, simultaneamente, descruzava as pequenas mãos, abria os olhos, voltando depois à mesma posição. Esses movimentos se repetiam, numa espécie de sístoles e diástoles. Doze pastorinhas, divididas em duas alas, cantavam os versos iniciados pela caixa-de-música, acompanhando com os seus maracás. À certa altura, abriam alas, para a entrada dos índios, que também vinham render homenagem ao Redentor da Humanidade... As ciganinhas, como que surpresas com a visita dos filhos da selva, enfeitados de penas, cocares e armados de arco e flecha, entoam cânticos de interrogação –
‘Quem são vocês?’
- ‘Caboclos da aldeia’,
“Respondem, também cantando:
- ‘Para onde vão?’
- ‘Vamos a Belém’
- ‘Ver o que?’
- ‘A Jesus, nosso bem’.
“Rompem, então, as Pastorinhas: - ‘Oh, que noite tão alegre, que convida os Caboclos a visitarem o Deus Menino; oh que bela e feliz noite!’
* * *
“A casa de minha mãe, viúva, ficava parede e meia com o Orfanato do Padre Félix. Eu tinha, talvez, uns oito anos de idade. Depois de ouvir a Missa do Galo, me levavam para a rede. Pegando no sono, quase abafada pela zoada do povo, a vozinha tremida e afinada da Pastorinha destinada a pedir em benefício da casa onde se amparavam as meninas que tinhas a mesma sorte que a Ciganinha:
‘Dá esmola, dá esmola
Nem que seja de um vintém,
Que no céu acharás
A lapinha de Belém.’
“Era assim o Crato de 1887 que, com tanta honestidade e fé, comemorava a noite do nascimento de um dos maiores filósofos idealistas da Humanidade.
“Em torno, mais distante, e em atitude contemplativa, a tradicional vaca, o carneiro, o tigre, o leão e mais alguns animais ferozes. O galo conservava-se ainda de bico aberto, anunciando que Jesus tinha nascido. A divina criança estava colocada numa caixa de música que, depois da corda, tocava – ‘já nasceu o Menino Deus”... E, simultaneamente, descruzava as pequenas mãos, abria os olhos, voltando depois à mesma posição. Esses movimentos se repetiam, numa espécie de sístoles e diástoles. Doze pastorinhas, divididas em duas alas, cantavam os versos iniciados pela caixa-de-música, acompanhando com os seus maracás. À certa altura, abriam alas, para a entrada dos índios, que também vinham render homenagem ao Redentor da Humanidade... As ciganinhas, como que surpresas com a visita dos filhos da selva, enfeitados de penas, cocares e armados de arco e flecha, entoam cânticos de interrogação –
‘Quem são vocês?’
- ‘Caboclos da aldeia’,
“Respondem, também cantando:
- ‘Para onde vão?’
- ‘Vamos a Belém’
- ‘Ver o que?’
- ‘A Jesus, nosso bem’.
“Rompem, então, as Pastorinhas: - ‘Oh, que noite tão alegre, que convida os Caboclos a visitarem o Deus Menino; oh que bela e feliz noite!’
* * *
“A casa de minha mãe, viúva, ficava parede e meia com o Orfanato do Padre Félix. Eu tinha, talvez, uns oito anos de idade. Depois de ouvir a Missa do Galo, me levavam para a rede. Pegando no sono, quase abafada pela zoada do povo, a vozinha tremida e afinada da Pastorinha destinada a pedir em benefício da casa onde se amparavam as meninas que tinhas a mesma sorte que a Ciganinha:
‘Dá esmola, dá esmola
Nem que seja de um vintém,
Que no céu acharás
A lapinha de Belém.’
“Era assim o Crato de 1887 que, com tanta honestidade e fé, comemorava a noite do nascimento de um dos maiores filósofos idealistas da Humanidade.
Declaração dos Direitos Humanos (2)
Conforme prometi, estou postando mais dez artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ao todo são trinta artigos. Como muito bem disse o nosso amigo Carlos Rafael, "se esses direitos fossem devidademente respeitados, não existiriam guerras, fome, injustiças, enfim o mundo seria bem diferente". Em breve colocarei os dez artigos restantes.
Artigo 11º
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.
Artigo 12º
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.
Artigo 13º
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
Artigo 14º
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 15º
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
Artigo 16º
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.
Artigo 17º
1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 18º
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Artigo 19º
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
Artigo 20º
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.
Artigo 12º
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.
Artigo 13º
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
Artigo 14º
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 15º
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
Artigo 16º
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.
Artigo 17º
1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 18º
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Artigo 19º
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
Artigo 20º
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Não Sei - Texto de Antonio Ermírio de Moraes.
Atenção Dihelson
A velocidade das matérias neste blog é tamanha que um texto de quatro dias já soterrou-se abaixo de tantos cliques no mouse. Então veja que você provoca e em seguida sustento o que dizes. Tenho sempre a desculpa de dizer: tenho minhas culpas mas quem começou foi o Dihelson. Foi assim com o teu grito pela cultura local, foi assim com a crise dos anônimos e agora quando digo que venha a inteligência cosmo-local do Cariri inteiro, foi por que andaste prometendo uma rede de blogs, buscando sarna para se coçar. Acho que tua mente criativa ainda continuará, sempre juntando, pensando que divide as especialidades dos blogs, mas sempre buscando esta unidade que a tudo e a todos diz. Isso é em resposta ao teu comentário ao Mar de Idéias. Mas o motivo desta postagem não era só esse. O principal é o seguinte.
Agora que vem um tempo chuvoso, férias da criançada, o Crato fica um tanto morto, o povo vai para a capital, que tal um bom ensaio teu sobre a música moderna européia (digo erudita e instrumental na linha Debussy, Ravel, Mahler e outros, inclusive a dodecafônica de Schoenberg) e a ligação delas com a música folclórica que deu nas canções e melodias do século XIX e XX e que nas Américas, junto aos crioulos e povos diferentes (Afro e Ameríndios) deu na canção nacional destes países que explodiu na Indústria Fonográfica. Quando levantaste o Luiz Gonzaga com seus poetas doutores (Zé Dantas e Humberto Teixeira) tive a impressão que navegaste por aí.
Agora dando sentido á frase inicial: fiz um comentário neste sentido na matéria do Luiz Gonzaga alguns dias após a postagem e acho que não retornaste ao assunto e o tivesse lido.
Crato - Visão Histórica
Em 1911, a Lei Estadual 1.028, de 22 de julho, desmembrava do Crato o Distrito de Juazeiro. Em 1914, a Bula Papal de 20 de outubro criava a Diocese do Crato, sendo nomeado seu primeiro Bispo, Dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, que tomou posse a 25 de março de 1916.
Por: Sérgio Ribeiro bastos - Para o site O Crato Virtual - 1998
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Sobre a Sabedoria
1. Toda a sabedoria vem do Senhor Deus, ela sempre esteve com ele. Ela existe antes de todos os séculos.
2. Quem pode contar os grãos de areia do mar, as gotas de chuva, os dias do tempo? Quem pode medir a altura do céu, a extensão da terra, a profundidade do abismo?
3. Quem pode penetrar a sabedoria divina, anterior a tudo?
4. A sabedoria foi criada antes de todas as coisas, a inteligência prudente existe antes dos séculos!
5. O verbo de Deus nos céus é fonte de sabedoria, seus caminhos são os mandamentos eternos.
6. A quem foi revelada a raiz da sabedoria? Quem pode discernir os seus artifícios?
7. A quem foi mostrada e revelada a ciência da sabedoria? Quem pode compreender a multiplicidade de seus caminhos?
8. Somente o Altíssimo, criador onipotente, rei poderoso e infinitamente temível, Deus dominador, sentado no seu trono;
9. foi ele quem a criou no Espírito Santo, quem a viu, numerada e medida;
10. ele a espargiu em todas as suas obras, sobre toda a carne, à medida que a repartiu, e deu-a àqueles que a amavam.
11. O temor do Senhor é uma glória, um motivo de glória, uma fonte de alegria, uma coroa de regozijo.
12. O temor do Senhor alegra o coração. Ele nos dá alegria, regozijo e longa vida.
13. Quem teme o Senhor sentir-se-á bem no instante derradeiro, no dia da morte será abençoado.
14. O amor de Deus é uma sabedoria digna de ser honrada.
15. Aqueles a quem ela se mostra, amam-na logo que a vêem, logo que reconhecem os prodígios que realiza.
16. O temor do Senhor é o início da sabedoria. Ela foi criada com os homens fiéis no seio de sua mãe, ela caminha com as mulheres de escol, vemo-la na companhia dos justos e dos fiéis. (Livro do Eclesiástico, 1: 1-16)
2. Quem pode contar os grãos de areia do mar, as gotas de chuva, os dias do tempo? Quem pode medir a altura do céu, a extensão da terra, a profundidade do abismo?
3. Quem pode penetrar a sabedoria divina, anterior a tudo?
4. A sabedoria foi criada antes de todas as coisas, a inteligência prudente existe antes dos séculos!
5. O verbo de Deus nos céus é fonte de sabedoria, seus caminhos são os mandamentos eternos.
6. A quem foi revelada a raiz da sabedoria? Quem pode discernir os seus artifícios?
7. A quem foi mostrada e revelada a ciência da sabedoria? Quem pode compreender a multiplicidade de seus caminhos?
8. Somente o Altíssimo, criador onipotente, rei poderoso e infinitamente temível, Deus dominador, sentado no seu trono;
9. foi ele quem a criou no Espírito Santo, quem a viu, numerada e medida;
10. ele a espargiu em todas as suas obras, sobre toda a carne, à medida que a repartiu, e deu-a àqueles que a amavam.
11. O temor do Senhor é uma glória, um motivo de glória, uma fonte de alegria, uma coroa de regozijo.
12. O temor do Senhor alegra o coração. Ele nos dá alegria, regozijo e longa vida.
13. Quem teme o Senhor sentir-se-á bem no instante derradeiro, no dia da morte será abençoado.
14. O amor de Deus é uma sabedoria digna de ser honrada.
15. Aqueles a quem ela se mostra, amam-na logo que a vêem, logo que reconhecem os prodígios que realiza.
16. O temor do Senhor é o início da sabedoria. Ela foi criada com os homens fiéis no seio de sua mãe, ela caminha com as mulheres de escol, vemo-la na companhia dos justos e dos fiéis. (Livro do Eclesiástico, 1: 1-16)
Jornal do Cariri - Vicelmo - 110 edições gravadas - De Agosto à Dezembro.
Olá, amigos,
De grão em grão, a galinha enche o papo! Pois é, quando eu comecei a gravar os programas do Vicelmo, Jornal do Cariri e vi a tremenda dificuldade que era esperar o horário, depois gravar, depois editar, retirar os comerciais, depois transformar em Mp3 e mandar para um servidor na inglaterra, eu não conseguia imaginar com que forças e paciência eu realizaria o segundo programa.
Pois bem, a paciência e a boa vontade falaram mais alto e o Blog do Crato comemora a marca de 110 programas gravados e disponibilizados para o público escutar à hora que bem entender.
Estou remodelando a página do Vicelmo, que apesar do Blog, terá vida própria. É o mínimo que podemos fazer para homenagear esse grande Jornalista que muito dignifica essa cidade.
Talvez isso se resuma numa frase que vi escrita lá na festa dos Guerreiros do Cariri, das homagenagens aos radialistas, em que uma delas dizia:
"Vicelmo é o Ícone do Crato"
Visite a Página do Jornal do cariri AQUI
Abraços,
Dihelson Mendonça
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