Juazeiro da bahia, 23 de novembro de 2007
Querida craterdã, que saudade! Daqui dos beiços do velho rio são francisco fala um filho teu – não assumido, é verdade - . o que me leva a digitar essa carta é a saudade. De pedaços de tuas ruas, e de gentes que moram em casas nesses pedaços de rua. Falando nisso, quem encontrar poraí com meu amigo manel de jardim lhe digam que eu mandei um grande abraço. Aliás, não digam. Dêem-lhe um grande abraço, e digam que foi o velho lupeu, entre uma cerveja e outra que mandou esse abraço, ou abraços, conforme seja a disposição de quem lhe encontrar primeiro. Quando lembro de manel me lembro de riso, de música de primeira qualidade, de drug´s druidas, e de toques musicais mesclados com gíria, pequenos calotes e muito carinho.
Querida craterdã, pedaço de cariri adotado por mim, nicodemos e tantos outros... que bom é te guardar na memória. Na minha memória, prefeitos imbecis não deixam tuas ruas esburacadas, nem tua cultura descer pelo ralo das efeemes produtoras de dejetos musicais.
Querida craterdã onde o peixe de wilson cheirava antes de aparecer na mesa, e onde calazans passava maluco em sua moto tão bruta quanto ele. Saudade de seu chico callou, que adotou a banda fator rh como apêndice da sua casa. E que teve paciência de ter em sua casa a rádio pirata menos pirata que já existiu: “nave mãe fm” montada por dihelson, que nos doou seu talento e paciência e que disse: “não digam que fui eu quem fez esse troço”, e que logo depois, na primeira transmissão eu disse: “a nave mãe agradece ao prestimoso DIHELSON, que montou a rádio bebendo lexotan com banana.”
Querida craterdã, quando olho no blog do crato os cartazes dos show´s, penso: porra!!! Porque o escroto do mautner não apareceu quando eu estava lá? Fazer o quê né? Acho bom saber do teatro, da música, das tribos, das bandas de rock, das discussões sobre o tudo e o nada. ..
Ei craterdã, aqui as coisa acontecem parecidas: tem quem faça arte, e meia dúzia de gente que vai ver. E tem show´s de coisas tipo “new axé”, “arrocha”, “trip axé” entre tantos outros títulos inenarráveis. Aqui não podemos discutir o sesc – absolutamente tímido comparado com os daí – nem bnb. O que é isso? Temos um festival por ano “edésio santos da canção”, que acontece nesse fim de semana. Adianta de quê? De nada. Ganham os mesmos, e nada muda no cenário. Tem também um festival de curtas. Trinta pessoas olhando filmes, e depois, vinho e discussão sobre o ano que vem.
Saudade craterdã, de dihelson, de pachelly, de abidoral, de salatiel, rafael, nicodemos, marcos lobisomem, manoel do pezão, michel, socorro, glória, e tantas caras cariris...
Saudade craterdã. Te vejo sempre em fotografias. Estou sempre planejando uma viagem: de férias, de volta, de qualquer coisa. Hoje de noite, em qualquer barzinho, abram uma pra mim. Pode ser que eu apareça. E, caso não apareça, bebam por mim. Hasta la vista minha cidade. Hasta la vista meus amigos.
Querida craterdã, que saudade! Daqui dos beiços do velho rio são francisco fala um filho teu – não assumido, é verdade - . o que me leva a digitar essa carta é a saudade. De pedaços de tuas ruas, e de gentes que moram em casas nesses pedaços de rua. Falando nisso, quem encontrar poraí com meu amigo manel de jardim lhe digam que eu mandei um grande abraço. Aliás, não digam. Dêem-lhe um grande abraço, e digam que foi o velho lupeu, entre uma cerveja e outra que mandou esse abraço, ou abraços, conforme seja a disposição de quem lhe encontrar primeiro. Quando lembro de manel me lembro de riso, de música de primeira qualidade, de drug´s druidas, e de toques musicais mesclados com gíria, pequenos calotes e muito carinho.
Querida craterdã, pedaço de cariri adotado por mim, nicodemos e tantos outros... que bom é te guardar na memória. Na minha memória, prefeitos imbecis não deixam tuas ruas esburacadas, nem tua cultura descer pelo ralo das efeemes produtoras de dejetos musicais.
Querida craterdã onde o peixe de wilson cheirava antes de aparecer na mesa, e onde calazans passava maluco em sua moto tão bruta quanto ele. Saudade de seu chico callou, que adotou a banda fator rh como apêndice da sua casa. E que teve paciência de ter em sua casa a rádio pirata menos pirata que já existiu: “nave mãe fm” montada por dihelson, que nos doou seu talento e paciência e que disse: “não digam que fui eu quem fez esse troço”, e que logo depois, na primeira transmissão eu disse: “a nave mãe agradece ao prestimoso DIHELSON, que montou a rádio bebendo lexotan com banana.”
Querida craterdã, quando olho no blog do crato os cartazes dos show´s, penso: porra!!! Porque o escroto do mautner não apareceu quando eu estava lá? Fazer o quê né? Acho bom saber do teatro, da música, das tribos, das bandas de rock, das discussões sobre o tudo e o nada. ..
Ei craterdã, aqui as coisa acontecem parecidas: tem quem faça arte, e meia dúzia de gente que vai ver. E tem show´s de coisas tipo “new axé”, “arrocha”, “trip axé” entre tantos outros títulos inenarráveis. Aqui não podemos discutir o sesc – absolutamente tímido comparado com os daí – nem bnb. O que é isso? Temos um festival por ano “edésio santos da canção”, que acontece nesse fim de semana. Adianta de quê? De nada. Ganham os mesmos, e nada muda no cenário. Tem também um festival de curtas. Trinta pessoas olhando filmes, e depois, vinho e discussão sobre o ano que vem.
Saudade craterdã, de dihelson, de pachelly, de abidoral, de salatiel, rafael, nicodemos, marcos lobisomem, manoel do pezão, michel, socorro, glória, e tantas caras cariris...
Saudade craterdã. Te vejo sempre em fotografias. Estou sempre planejando uma viagem: de férias, de volta, de qualquer coisa. Hoje de noite, em qualquer barzinho, abram uma pra mim. Pode ser que eu apareça. E, caso não apareça, bebam por mim. Hasta la vista minha cidade. Hasta la vista meus amigos.