Cruzam, sim, os limites da impossibilidade. Atravessam as raias do tribunal da Consciência sem querer mais culpar a si nem aos demais. Mera dança cósmica de salvação, resta só intacto o momento. Recolher as gentes e deixar amigos escolher entre ficar ou desaparecer. Força viva de acreditar acima do horizonte, contudo alimenta os velhos planos da arte de erguer monumentos a deuses eternos.
Justo na ocasião de partir significa dias atuais, quando alguém dentro de si carece aceitar o trilho do Infinito e deixar o invisível conduzir aos séculos doutras horas imortais. A festa do Eu que já se aproxima impressiona pelos modos até hoje improváveis que disseram fosse. Deixar porém as notas dissonantes contar e prever o quê da realização de Si. Permitir prevalecer essa vontade imensa de subjetividade, invés das entregas rudes aos seios secos da matéria inerte.
Um salto de charme e conhecimento receber de bom grado as luzes que forneçam os elementos da felicidade real, permanente, perpétua. Tudo muda. A Vida permanece.