Vice-Prefeito do Crato, Raimundo Filho revela os bastidores do poder e colabora com o Ministério Público desde 2013. Programa FATOS EM FOCO, com Dihelson Mendonça. - TV Chapada do Araripe.
09 julho 2016
Vice-Prefeito do Crato, Raimundo Filho revela os bastidores do poder - Programa FATOS EM FOCO, com Dihelson Mendonça.
Vice-Prefeito do Crato, Raimundo Filho revela os bastidores do poder e colabora com o Ministério Público desde 2013. Programa FATOS EM FOCO, com Dihelson Mendonça. - TV Chapada do Araripe.
Ao vento frio de julho - Por: Emerson Monteiro
Enquanto sobre a serra voaram as primeiras andorinhas nas brincadeiras festivas de princípio de estio, ele andaria passo antepasso por meio das árvores do pomar. São mais diversas as qualidades: pinhas, maçãs, mangas, cajus, tangerinas, laranjas, bananas, seriguelas; de olhos bem abertos, contempla o céu azul na silhueta da folhagem, vendo percorrer apressadas as nuvens do firmamento, afeitas à jornada constante do movimento das folhas no intenso calor do verão prematuro.
Houvesse testemunhas, e havia, logo notariam, notaram, a sua presença de peregrino pelos olhos no futuro dadivoso das frutas, quase querendo antecipar o depois diante da imensidão sem fim do tempo eterno. Algumas delas, das meras testemunhas, na maioria de acusações incriminadoras, apontavam dedos remelentos na direção donde vinha o vulto. Algo que significaria mera condenação prévia e execução sumária, que inundava o ar da manhã, contudo ausente de realidade pura, vista a velocidade com que exibiam os juízos alienados.
E ele andou alguns momentos, até quando teve coragem de estirar os braços aonde os dedos pudessem adquirir os primeiros exemplares das belas frutas, porém quiçá ainda verdes; já maiores, no entanto verdes, longe do sabor típico da estação. Experimentou calcar dentes na pele dadivosa de uma manga, ou de uma maçã, o que deixaria de lado na intenção doutras mais. Estas próximas, entretanto, puxadas a maduro, a saborosas, vicejantes vivas em mãos ansiosas de novidades.
Só ali, então, sentiu de verdade a certeza do futuro maior de cada ser envolvido, das mangas doces que lhe esperaram todo o ano em ardente frutificação. Dentes ansiosos penetram com força os tecidos amarelo fogo da nova visão.
Alguns dos circunstantes, testemunhas e seus compromissos de justiça alvoroçada, logo quiseram impedir, recriminar, julgar em rápida velocidade, o ato do visitante do pomar. No que foram de pronto contidas sob a autoridade do feitor:
- É Jesus quem quer. Quem quer é Jesus - soaram leves as palavras do guardião do lugar. – O que Ele quer torna em ato contínuo.
Houvesse testemunhas, e havia, logo notariam, notaram, a sua presença de peregrino pelos olhos no futuro dadivoso das frutas, quase querendo antecipar o depois diante da imensidão sem fim do tempo eterno. Algumas delas, das meras testemunhas, na maioria de acusações incriminadoras, apontavam dedos remelentos na direção donde vinha o vulto. Algo que significaria mera condenação prévia e execução sumária, que inundava o ar da manhã, contudo ausente de realidade pura, vista a velocidade com que exibiam os juízos alienados.
E ele andou alguns momentos, até quando teve coragem de estirar os braços aonde os dedos pudessem adquirir os primeiros exemplares das belas frutas, porém quiçá ainda verdes; já maiores, no entanto verdes, longe do sabor típico da estação. Experimentou calcar dentes na pele dadivosa de uma manga, ou de uma maçã, o que deixaria de lado na intenção doutras mais. Estas próximas, entretanto, puxadas a maduro, a saborosas, vicejantes vivas em mãos ansiosas de novidades.
Só ali, então, sentiu de verdade a certeza do futuro maior de cada ser envolvido, das mangas doces que lhe esperaram todo o ano em ardente frutificação. Dentes ansiosos penetram com força os tecidos amarelo fogo da nova visão.
Alguns dos circunstantes, testemunhas e seus compromissos de justiça alvoroçada, logo quiseram impedir, recriminar, julgar em rápida velocidade, o ato do visitante do pomar. No que foram de pronto contidas sob a autoridade do feitor:
- É Jesus quem quer. Quem quer é Jesus - soaram leves as palavras do guardião do lugar. – O que Ele quer torna em ato contínuo.
Segredos e revelações da história do Brasil: Porque o dia 9 de julho é feriado no Estado de São Paulo – por Antônio Carlos Soares (*)
Neste sábado, dia 9 de julho, é feriado no Estado de São Paulo por força
da Lei nº 9.497, de 5 de março de 1997, que instituiu o feriado civil
em memórias dos veteranos que lutaram em 1932. Para entendermos sua
importância, temos de voltar na história, relembrando a década de 30,
época em que, no Brasil, eclodia a Revolução Constitucionalista de
1932.
A Revolução Constitucionalista de 32 aconteceu um pouco antes, no ano de 1930. Chamada de “Revolução de 30”, ela foi liderada por políticos e militares que tiraram o então presidente constitucional Washington Luís do poder e colocaram Getúlio Vargas em seu lugar. Essa revolução marcou o fim da República Velha, quando o País era governado por políticos de Minas Gerais e São Paulo, e deu início à “Era Vargas”, mais uma ditadura republicana no Brasil, que durou 15 anos. Nesses 15 anos de Vargas, houve também um período dos “anos de chumbo”, denominado oficialmente “Estado Novo” (1937-1945). Foi mais o período mais violento da ditadura Vargas quando muitos brasileiros foram assassinados por motivos políticos.
Tão logo sentou na cadeira de presidente, Getúlio Vargas fez uma coisa que desagradou a muitos brasileiros: ele deu amplos poderes para si e aboliu o Congresso e as Câmaras Municipais. Ele também demitiu os governadores dos Estados e colocou “interventores” em seus lugares. O pior é que, antes disso, Getúlio Vargas havia declarado que o País precisava de uma nova Constituição. Mas, dois anos depois de assumir o poder, Vargas não havia tomado nenhuma providência neste sentido.
As atitudes do presidente geraram grande insatisfação. Em maio de 1932 foi realizado um comício reivindicando uma nova Constituição para o Brasil. A manifestação foi reprimida pela polícia e terminou em conflito armado. Quatro jovens morreram: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. Em homenagem a eles, o movimento constitucionalista passou a se chamar MMDC, sigla formada pelas iniciais de seus nomes. Dois meses mais tarde, justamente no dia 9 de julho de 1932, explodiu a revolta dos grupos constitucionalistas. Lideradas por Isidoro Dias Lopes, as tropas dos rebeldes ocuparam as ruas de São Paulo.
A população saiu às ruas para apoiar a revolução. Mas o governo federal tinha armas melhores e mais soldados. Até aviões eles usaram para bombardear cidades do interior paulista. Campinas foi bombardeada por aviões federais e, em um desses bombardeios, o menino Aldo Chioratto de 9 anos de idade, escoteiro e mensageiro do exército constitucionalista, foi atingido por 13 estilhaços de granada que explodiu próximo a ele ferindo-o mortalmente. A revolução continuava por várias cidades.
O movimento MMDC mobilizou cerca de 100 mil homens, sendo a maioria representante da classe média. Organizaram-se em frentes de combate e se posicionaram nas divisas de São Paulo com Minas Gerais, com o Paraná e no Vale do Paraíba. Os paulistas aguardaram o apoio de outros Estados, o que não aconteceu. O levante se estendeu até o dia 2 de outubro de 1932, quando os revolucionários perderam para as tropas do governo, tendo que se render. Este foi o maior confronto militar que aconteceu no Brasil no século 20. Apesar da grandeza da revolução, somente dois anos depois, em 1934, o povo conseguiu eleger uma assembleia para promulgar uma nova Constituição do País, dando início a um processo de democratização.
Sinal de que o sangue paulista não foi derramado em vão. O povo paulista em reconhecimento ao heroísmo dos soldados e também aos quatro jovens construiu um monumento em homenagem a esses bravos guerreiros. Para perpetuar aquela data criou-se obelisco do Ibirapuera, que serve de mausoléu para seus corpos, e simboliza uma espada fincada, ferindo o coração do Estado de São Paulo. Ainda hoje varias honrarias são entregues a pessoas físicas ou jurídicas nacionais ou estrangeiras que cultuam o nome e os feitos dos soldados que lutaram por uma nova Constituição. Essas homenagens são uma forma definitiva de perpetuará a gratidão e o reconhecimento, para todo o sempre, dos que cumpriram esta jornada cívica para com aqueles que, hoje e no futuro, continuarem abraçando os mesmos ideais de democracia, liberdade e amor à legalidade pelos quais se bateram os heróis e veteranos de 32.
Em VEJA desta semana: A piora na vida dos mais pobres
VEJA revisitou brasileiros cuja
realidade havia melhorado em 2010 e constatou na vida real o que as
estatísticas registram no papel: a fome voltou a rondar as mesas, e os
sonhos, como o de fazer faculdade, deram lugar ao medo do desemprego
(Antonio Milena/VEJA)
A
previsão constava de um estudo do Ipea feito em 2010: em 2016, dizia, a
miséria daria traço no Brasil - a pobreza extrema estaria "praticamente
superada" e se transformaria em uma insignificância estatística. Havia
razão para tanto otimismo. Naquele ano, o último do segundo mandato de
Luiz Inácio Lula da Silva, o crescimento do PIB havia fechado em 7,5%, o
maior desde 1986. Mais de 13 milhões de brasileiros já tinham
desembarcado da extrema pobreza, e o poder de compra do salário mínimo
havia aumentado quase 10% ao ano, no período compreendido entre 1995 e
2008. Passados seis anos, no entanto, o Brasil anda de marcha a ré.
Novos estudos, estes coordenados por Marcelo Neri, do Centro de
Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), indicam que os
miseráveis - aqueles que não deveriam mais existir em 2016 - estão, na
verdade, prestes a aumentar.
Um dos
dados que mostram a iminência desse fenômeno é a queda inédita e
simultânea de dois índices importantes no último trimestre de 2015: o da
renda da população e o da "taxa de equidade", que mede quanto o país
está mais igual - e, portanto, menos desigual. Ambos compõem o índice de
bem-estar social da FGV. As duas quedas, da renda e da equidade,
decorrem dos mesmos fatores, afirma Neri: "A inflação leva dois terços
da culpa e a falta de emprego, incluindo o informal, é responsável pelo
outro terço".
Até o fim de 2016, a
renda per capita dos brasileiros deve recuar quase 10% em relação a
2014, aponta outro estudo da FGV. Será a segunda maior queda em 116
anos. Pior que esse tombo, apenas o do triênio 1981-1983, também marcado
por uma crise econômica grave. Segundo um estudo da consultoria
Tendências, a derrocada vai levar 7,8 milhões de brasileiros de volta à
pobreza e seu entorno. Se o país não voltar a crescer até 2018, haverá
mais pessoas nessa situação do que em 2005, ainda nos primeiros anos do
governo Lula, prevê a consultoria.
No
mês passado, VEJA percorreu cidades do Ceará, Bahia e Minas Gerais para
revisitar brasileiros que em 2010 falaram à revista sobre seus planos e
esperanças. O título da reportagem era "A vida melhorou". Nesta
apuração, no entanto, o que se viu foi a confirmação, na vida real,
daquilo que registram os indicadores econômicos. Para todos os
entrevistados, a vida piorou.
Excelente notícia: Com medo de protestos, Lula desiste de ir a Crato receber título honoris causa
A cerimônia estava prevista para ocorrer na terça-feira (12)
Fonte : jornal “Folha de S.Paulo”
Fonte : jornal “Folha de S.Paulo”
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou a viagem ao Crato
(CE), onde receberia o título honoris causa concedido pela Universidade
Regional do Cariri. A homenagem fora aprovada em 2002, logo após o
primeiro turno da eleição presidencial. Apesar de passado tanto tempo,
Lula não foi ao local receber o título. Ele havia se programado para ir à
universidade na próxima semana, mas, alegando outros compromissos,
desistiu da viagem.
Há nas redes sociais manifestações contrárias à
entrega do título a Lula. Algumas pessoas, inclusive, dizem que fariam
manifestações contrárias à homenagem.
______
COMENTÁRIO:
Estava
tudo organizado para uma grande manifestação de protesto contra a
presença de Lula em Crato.Tudo aconteceria em frente a URCA, 3ª feira próxima, com faixas,
carro de som e comitivas vindas de Barbalha, Juazeiro do Norte, além de
muitos cratenses.
Moral da Opereta Buffa: O povo quando quer é mais forte! A URCA sai ainda mais desgastada neste episódio...
Assinar:
Postagens (Atom)