Nestes últimos dias, vimos algumas
manifestações dos servidores públicos municipais
do Crato. Muitas são as reinvindicações, inclusive a implantação de 1/3 das
horas de estudo e planejamento dos professores. Vale lembrar que os servidores
da rede estadual (magistério) também vivenciaram momentos como este. E a luta teve grande êxito porque foi aberto canais de negociações através do diálogo. A mesa de negociação teve
como princípio fundamental ouvir as
propostas de ambos os lados. E cada dia amadurecendo as proposições, chegou-se a uma conclusão
viável para todos os envolvidos na luta.
Vale apena ressaltar que o maior
sucesso das negociações foi a presença efetiva da nossa Secretária de Educação,
a professora Isolda Cela. Além de uma
gestora aberta ao diálogo, esta é um exemplo de simplicidade, competência técnica e política na área educacional. E , durante
todo o processo da greve , além de mediadora orientou a todos os seus liderados a usarem o
bom senso. E todos nós saímos vitoriosos.
Neste sentido, sugerimos aos
gestores municipais e servidores do nosso município, que busquem o diálogo, o
bom senso. Afinal em uma gestão compartilhada, descentralizada não podemos
deixar de lado o diálogo. Lembrando que os gestores foram eleitos por
representatividade, isto é, tem a missão de representar os interesses da
coletividade.
Para aprofundar esta temática,
posto uma fábula que trata da
liderança. Leia e faça uma boa reflexão.
A Liderança e a Xícara Cheia
Diz
a fábula que o mestre e seu discípulo estavam caminhando. O mestre
aproveitava a oportunidade e tentava passar alguns ensinamentos ao
discípulo.
Numa determinada etapa da conversa o discípulo estava encontrando dificuldades em assimilar o que o mestre estava tentando lhe passar.
Então o mestre sugeriu que eles voltassem ao templo, pois ele queria tomar chá.
Chegando ao templo o mestre solicitou ao discípulo que preparasse um bule de chá.
O discípulo, prestativo, foi preparar o chá.
Voltou com o chá pronto, no bule, e as xícaras. Imediatamente serviuo mestre...
Para surpresa do discípulo, quando este estava para encher a sua própria xícara, o mestre solicitou que ele voltasse e colocasse mais chá na xícara do mestre.
Ao que o discípulo argüiu:
- "Mas a sua xícara já está cheia!"
O mestre, impávido, confirma:
- "Por favor, coloque mais chá em minha xícara!"
Nova argumentação do discípulo, nova confirmação do mestre.
O chá começa a transbordar para a bandeja, e o discípulo para...
O mestre insiste em sua solicitação: que quer que ele continue a colocar chá em sua xícara. O chá escorre pela bandeja e, desta, ao chão.
O bule fica vazio.
O mestre, então, indaga o discípulo:
- "O que você aprendeu com isto?"
O discípulo diz que nada, pois ele já sabia que o chá iria escorrer para a bandeja e para o chão.
O mestre retruca:
- "O ensinamento que isto nos traz é que para caber mais chá na xícara, a xícara precisa estar um pouco vazia. Em xícara cheia não cabe mais chá."
E continuou:
- "Assim também somos nós!"
E complementou:
- "Assim é a nossa cabeça. Quando achamos que sabemos tudo, quando temos muitas certezas, quando a nossa cabeça está totalmente cheia de verdades, então a nossa cabeça não tem espaço para mais nada, novos ensinamentos e percepções não conseguem chegar."
Concluindo:
- "É necessário ter permanentemente a nossa cabeça um pouco vazia para poder apreender as mudanças da realidade que nos cerca, sob o risco de nos divorciarmos da realidade."
O discípulo começou a entender. O mestre seguiu:
- "As nossas certezas vêm do que vivemos no passado. Mas o passado já passou, e o que acontece hoje não pode ser interpretado à luz do passado. Isso seria o mesmo que caminhar em uma noite escura, para frente, em um caminho desconhecido, com uma vela acesa às nossas costas, iluminado o caminho já percorrido.
E finalizou:
- "Relaxe e deixe sempre sua cabeça um pouco vazia para apreender o que o mundo lhe oferta de novidades e oportunidades."
Numa determinada etapa da conversa o discípulo estava encontrando dificuldades em assimilar o que o mestre estava tentando lhe passar.
Então o mestre sugeriu que eles voltassem ao templo, pois ele queria tomar chá.
Chegando ao templo o mestre solicitou ao discípulo que preparasse um bule de chá.
O discípulo, prestativo, foi preparar o chá.
Voltou com o chá pronto, no bule, e as xícaras. Imediatamente serviuo mestre...
Para surpresa do discípulo, quando este estava para encher a sua própria xícara, o mestre solicitou que ele voltasse e colocasse mais chá na xícara do mestre.
Ao que o discípulo argüiu:
- "Mas a sua xícara já está cheia!"
O mestre, impávido, confirma:
- "Por favor, coloque mais chá em minha xícara!"
Nova argumentação do discípulo, nova confirmação do mestre.
O chá começa a transbordar para a bandeja, e o discípulo para...
O mestre insiste em sua solicitação: que quer que ele continue a colocar chá em sua xícara. O chá escorre pela bandeja e, desta, ao chão.
O bule fica vazio.
O mestre, então, indaga o discípulo:
- "O que você aprendeu com isto?"
O discípulo diz que nada, pois ele já sabia que o chá iria escorrer para a bandeja e para o chão.
O mestre retruca:
- "O ensinamento que isto nos traz é que para caber mais chá na xícara, a xícara precisa estar um pouco vazia. Em xícara cheia não cabe mais chá."
E continuou:
- "Assim também somos nós!"
E complementou:
- "Assim é a nossa cabeça. Quando achamos que sabemos tudo, quando temos muitas certezas, quando a nossa cabeça está totalmente cheia de verdades, então a nossa cabeça não tem espaço para mais nada, novos ensinamentos e percepções não conseguem chegar."
Concluindo:
- "É necessário ter permanentemente a nossa cabeça um pouco vazia para poder apreender as mudanças da realidade que nos cerca, sob o risco de nos divorciarmos da realidade."
O discípulo começou a entender. O mestre seguiu:
- "As nossas certezas vêm do que vivemos no passado. Mas o passado já passou, e o que acontece hoje não pode ser interpretado à luz do passado. Isso seria o mesmo que caminhar em uma noite escura, para frente, em um caminho desconhecido, com uma vela acesa às nossas costas, iluminado o caminho já percorrido.
E finalizou:
- "Relaxe e deixe sempre sua cabeça um pouco vazia para apreender o que o mundo lhe oferta de novidades e oportunidades."
Nelson Mandela costuma afirmar em suas palestras: “A
verdadeira liderança exige compreensão de que não se está agindo como
indivíduo, que se está representando o coletivo”.